J.Lo pede desculpas por cantar para polêmico presidente do Turcomenistão

Em Los Angeles

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    Jennifer Lopez posa para fotos nos bastidores da quarta edição do baile de gala Inspiration, da amfAR, em Nova York. Ela recebeu o prêmio humanitário durante a noite

    Jennifer Lopez posa para fotos nos bastidores da quarta edição do baile de gala Inspiration, da amfAR, em Nova York. Ela recebeu o prêmio humanitário durante a noite


A cantora americana Jennifer Lopez se apresentou em uma festa de aniversário oferecida ao autoritário presidente do Turcomenistão, mas teria evitado se soubesse que existia "algum tipo de problema de direitos humanos" relacionado com ele, afirmou uma porta-voz da artista.

Ela cantou para Gurbanguly Berdymukhamedov o característico "Happy Birthday Mr. President", consagrado por Marilyn Monroe, como "gentileza" de último momento, quando antes de subir ao palco recebeu um pedido do representante da China National Petroleum Corporation, que organizava o evento, segundo um comunicado da agente de J.Lo.

Analistas acreditam que J.Lo é a primeira estrela ocidental a visitar a isolada ex-república soviética, conhecida principalmente por suas vastas reservas de gás natural e reiteradas violações dos direitos humanos.

Esclarecimentos
A artista americana quis esclarecer o que aconteceu após receber críticas da organização defensora dos direitos humanos Human Rights Foundation (HRF) por sua apresentação no país.

Segundo comunicado divulgado na segunfa-feira (1º), a atuação de Lopez era parte de um festival "patrocinado" pela China National Petroleum Corporation (CNPC) e "destinado aos seus executivos no Turcomenistão".

A cantora explicou que o show não foi um "evento governamental" e também não tinha "natureza política".

"O evento foi aprovado por seus representantes; se alguém soubesse de problemas de qualquer tipo relacionados a direitos humanos, Jennifer não teria participado", acrescentou a nota.

O empresário da artista, Benny Medina, disse ao site "TMZ" que a equipe da cantora não sabia da presença do líder no evento até poucos instantes antes de Jennifer começar a cantar.

Proposta de Kadafi
Em março de 2011, Jennifer rejeitou a proposta que recebeu para se apresentar para o ditador líbio Muammar Kadafi, que estava disposto a pagar até US$ 2 milhões pela apresentação.

A cantora e atriz se negou a participar das festas da família Kadafi das quais participaram artistas internacionais como Beyoncé, Mariah Carey, Nelly Furtado, Usher e o rapper 50 Cent, que receberam até US$ 1 milhão de cachê pelo show.

Beyoncé e Nelly Furtado, que aceitaram a proposta milionária da família do líder líbio, anunciaram posteriormente seu interesse em doar o dinheiro que ganharam com as apresentações para a caridade.

*Com informações das agências internacionais

Jennifer Lopez
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