Jolie diz que sequestro de meninas nigerianas é "cultura da impunidade"

  • AFP/INV

    Acompanhada de Brad Pitt, Angelina Jolie prestigiou a pré-estreia do filme "Malévola" no Palácio de Kensington, em Londres

    Acompanhada de Brad Pitt, Angelina Jolie prestigiou a pré-estreia do filme "Malévola" no Palácio de Kensington, em Londres

A atriz Angelina Jolie chamou nesta quinta-feira (8) a lutar contra a "impunidade" pelo sequestro de 200 meninas na Nigéria. Em junho, Jolie vai co-presidir uma reunião em Londres sobre a luta contra a violência sexual durante conflitos.

"Estes homens pensam que podem abusar destas meninas desta forma, vendê-las, estuprá-las, considerá-las como se fossem sua propriedade, porque muitas pessoas fizeram o mesmo no passado sem serem punidas", disse a estrela norte-americana ao canal de televisão britânico Sky News.

"É horrível que tenha chegado a este ponto", lamentou a atriz, ao ser questionada sobre o sequestro das garotas nigerianas pelo grupo islamita Boko Haram. Angelina Jolie estava em Londres para o lançamento do filme "Malévola", nova produção da Disney estrelada por ela.

A estrela, que é embaixadora da boa vontade do Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (Acnur), deve presidir ao lado do secretário de Relações Exteriores britânico, William Hague, a "Cúpula Mundial para o fim das violências sexuais em conflitos" em Londres, de 10 a 13 de junho.

"Uma das coisas pelas quais nós trabalhamos incessantemente é não só fazer tudo o que for possível para levar essas meninas de volta para suas casas, mas fazer com que crimes como este não se reproduzam", declarou Angelina Jolie.

A reunião, apresentada pelo Foreign Office como a mais importante já organizada sobre o tema, reunirá representantes de governos, ONGs, especialistas militares e jurídicos, assim como membros da sociedade civil.

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