O hacker Christopher Chaney, acusado de roubar fotos íntimas de celebridades como Scarlett Johansson e Mila Kunis, poderá ser condenado a quase seis anos de prisão por conta de nove delitos ligados à invasão de privacidade de mais de 50 pessoas ligadas à indústria do entretenimento.

As ações do norte-americano de 35 anos, que confessou os crimes, teriam afetado nomes como Vanessa Hudgens, Miley Cyrus e Jessica Alba. Segundo as autoridades, as invasões ocorreram entre novembro de 2010 e outubro de 2011.

Personalidades envolvidas se manifestaram sobre as atitudes pelas quais o hacker é julgado. Christina Aguilera, mais uma das afetadas, afirmou não ligar para estar no centro das atenções, mas condenou o compartilhamento de fotos íntimas. "A sensação de segurança não pode ser devolvida nunca e não há compensação para recuperar os sentimentos após uma invasão tão grande de privacidade, afirmou a cantora em comunicado.

Scarlett, que não estará no tribunal durante a decisão sobre o caso, também chegou a gravar um depoimento, que poderá ser usado durante a audiência. A atriz tirou fotos nuas e com roupas íntimas que eram destinadas a seu namorado à época, o ator Ryan Reynolds.

Chaney foi detido em outubro de 2011 durante uma operação conduzida pela polícia norte-americana para combater crimes virtuais contra celebridades conhecida como "Hackerazzi" -- uma alusão às palavras hacker e paparazzi (fotógrafos de celebridades). Durante a prisão, imagens de celebridades peladas foram encontradas no computador do hacker.

Apesar de se desculpar publicamente por suas atitudes, Chaney poderá ter de pagar indenizações de até US$ 150 mil -- US$ 66 mil somente para Scarlett.