Jude Law é um dos 36 indenizados pelas escutas ilegais do "News of the World"
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Jude Law posa para fotos ao chegar ao evento amfAR Cinema Against Aids, em Cannes (19/5/2011)
O ator britânico Jude Law e o ex-vice-primeiro-ministro trabalhista John Prescott estão entre as 36 pessoas que receberão uma indenização do grupo News International pelas escutas ilegais, informaram nesta quinta-feira (19) seus advogados ao Tribunal Superior de Londres.
Essas pessoas, cujos telefones foram interceptados para que os jornalistas do "News of the World" conseguissem informações exclusivas, chegaram a um acordo extrajudicial com a empresa editora para serem indenizadas por danos e prejuízos em troca de retirarem a denúncia.
Além de Jude Law, que receberá 130 mil libras, e Prescott, com 40 mil, o deputado trabalhista Chris Bryant, um dos principais críticos das práticas ilegais empregadas pelo rotativo de Rupert Murdoch no Parlamento, aceitou uma indenização de 30 mil libras.
O jogador Ashley Cole (cujo montante não foi revelado); a cantora Dannii Minogue; Meg Matthews, ex-mulher do ex-guitarrista da banda Oasis Noel Gallagher; e a atriz Sadie Frost, ex-esposa de Jude Law, que recebeu uma quantia de 50 mil libras, indicou o advogado Mark Thompson.
Em comunicado, Jude Law disse que para ele não era uma questão de dinheiro, mas de esclarecer o ocorrido, já que as escutas o levaram a "desconfiar de seus entes queridos".
O ator explicou que, embora tivesse mudado de telefone e se certificado de que não havia microfones instalados em sua casa, informações pessoais "seguiam sendo vazadas aos tabloides".
"Acredito na liberdade de imprensa, mas o que News Group (filial da News International) fez foi abusar dessa liberdade", declarou.
Thompson, que representa diversas vítimas, afirmou que muitas ainda não conseguiram chegar a um acordo com os proprietários do "News of the World", o que dará prosseguimento ao julgamento, que começará no próximo mês.
A denúncia foi apresentada contra a News Group Newspapers, filial da News International e editora do jornal, que por sua vez está incluída no conglomerado News Corporation, do magnata Rupert Murdoch.
Calcula-se que no Reino Unido há cerca de 800 vítimas das escutas telefônicas feitas por detetives e jornalistas do "News of the World", entre eles famosos e pessoas como familiares de soldados ou vítimas de assassinatos célebres.
A polícia britânica deteve vários funcionários do jornal - fechado por Murdoch em julho após 168 anos de história -, que estão em liberdade condicional enquanto a investigação continua.
Paralelamente, uma comissão criada pelo Governo e liderada pelo juiz Brian Leveson analisará as práticas ilegais da imprensa do país, embora inicialmente se dedique a examinar seus princípios éticos.
O dono da News Corporation, Rupert Murdoch, e seu filho James, presidente da filial europeia News International, compareceram no ano passado a uma comissão parlamentar que investiga o escândalo das escutas no Reino Unido.
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