Em depoimento ocorrido nesta quinta-feira (29), o segurança Alberto Alvarez confirmou que o frasco que ele viu no quarto do cantor era de propofol. Ele disse que o médico Conrad Murray havia lhe pedido para guardar uma bolsa de soro e um vidro, que estavam num suporte. O promotor David Walgren mostrou, então, um vidro de Propofol, e Alvarez confirmou ter visto aquele vidro no suporte.

Michael Jackson morreu em 25 de junho de 2009 de uma intoxicação de remédios, principalmente de Propofol. A promotoria acusa o médico do cantor de homicídio involuntário. A defesa de Murray, no entanto, diz que Jackson tomou remédios por conta própria enquanto o médico estava fora do quarto. O julgamento, que começou nesta terça-feira (27) está previsto para durar cinco semanas.

Devem ser ouvidos hoje também Richard Senneff e Martin Blount. Eles foram os primeiros médicos que atenderam o cantor, e acreditam que o Dr. Murray omitiu informações vitais sobre o cantor naquele momento, tais como o fato de ele ter ingerido Propofol.

Nesta quarta-feira (28), foram ouvidos o produtor da turnê "This is It", Paul Gongaware; a advogada da AEG Live, produtora da turnê, Kathy Jorrie; o assistente pessoal de Michael Jackson, Michael Williams; e o chefe da segurança de Jackson, Faheem Mohammad. No primeiro dia de julgamento (27), promotoria e defesa apresentaram seus argumentos e testemunharam o diretor e coreógrafo Kenny Ortega e o produtor Paul Gongaware.