Paramédico diz que Michael Jackson teria grandes chances de ser salvo se emergência fosse chamada antes
Da Redação
O paramédico Richard Senneff diz que, pela sua primeira avaliação de Michael Jackson, ele parecia ter grandes chances de salvo se o serviço de emergência tivesse sido chamado antes. Senneff testemunhou nesta sexta-feira (30) no julgamento do médico Conrad Murray, acusado de ter provocado a morte de Michael.
Ele conta que o cantor não apresentava sinais vitais quando Senneff chegou - estava com os olhos abertos e secos e sem batimentos cardíacos e que, ao perguntar ao médico se Michael tinha algum problema, Murray disse que o cantor não tinha nada. O paramédico foi a terceira testemunha ouvida nesta sexta-feira (30) - já falaram o diretor da empresa Nonin Medical Robert William Johnson e Robert Russell, paciente de Conrad Murray.
Ao ser perguntado se havia dado alguma medicação ao cantor, Murray contou que lhe deu um pouco de Lorazepam e disse que estava tratando de desidratação e cansaço. Michael então foi entubado e um monitor de batimentos cardíacos foi ligado a ele. Mesmo recebendo massagem cardíaca e medicação, Senneff conta que os sinais de Michael não voltaram em nenhum momento.
O paramédico ligou então para o Hospital UCLA, que disse a ele que poderia decretar a hora da morte às 12h57. Senneff, no entanto, quis continuar tentando reanimar Michael. O cantor, então, foi levado ao hospital.
Michael Jackson morreu em 25 de junho de 2009 de uma intoxicação de remédios, principalmente de Propofol. A promotoria acusa o médico do cantor de homicídio involuntário. A defesa de Murray, no entanto, diz que Jackson tomou remédios por conta própria enquanto o Murray estava fora do quarto. Um júri com 12 integrantes irá decidir se médico é inocente ou culpado da acusação de homicídio involuntário.