Cardiologista diz que era "tarde demais" para salvar Michael Jackson
Da Redação
Em depoimento nesta segunda-feira (03), a cardiologista Thao Nguyen, do Centro Médico da Universidade de Los Angeles (UCLA), afirmou que era "tarde demais" para a equipe de emergência do hospital conseguir reviver Michael Jackson.
Segundo a cardiologista, como Conrad Murray, médico do cantor e réu do julgamento, acusado de homicídio culposo, não tinha sequer noção do tempo ou do horário em que Michael teve uma parada cardiorrespiratória por causa da overdose, sua equipe tentou reviver o cantor, mas já tinha a impressão de ser "tarde demais". Nguyen ainda classificou que Murray parecia "desesperado" para salvar o artista e "devastado" com seu estado.
Nguyen afirmou que Murray lhe disse que não tinha nenhuma noção do horário em que Michael foi encontrado sem respirar, mas que continuava pedindo para que eles tentassem revivê-lo mais vezes, mesmo depois do tempo padrão para este procedimento ter expirado. "Ele (Murray) parecia desesperado, e ficava dizendo 'não desistam fácil e tentem salvar a vida de Michael Jackson'", afirmou. "Mas o tempo estava correndo contra ele, e parecia tarde demais".
A cardiologista afirmou que eles fizeram o procedimento de "balão" no coração de Michael Jackson, para tentar reanimá-lo, por volta das 13h40 (horário local), pois Conrad Murray disse ter encontrado um pulso no corpo do cantor. Entretanto, os paramédicos já haviam o declarado sem pulso desde 12h30 (horário local), e a Dra. Richelle Cooper também não conseguiu pegar nenhuma pulsação em Jackson.
De acordo com Nguyen, o procedimento de balão seria a última tentativa de ressuscitação em Michael Jackson, e depois disso ele seria declarado morto.
Não mencionou Propofol
A cardiologista confirmou a versão da médica Richelle Cooper, que disse que Conrad Murray não mencionou o uso de Propofol ou qualquer outra droga ou narcótico em Michael Jackson, além de 4 miligramas de Lorazepam