"Não fui preso como estão dizendo", conta galã da Record sobre confusão durante voo
CARLA NEVES
No Rio
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Michel Ângelo/Record
Marcos Pitombo em cena de "Vidas em Jogo", da Record (2011)
No último domingo (13), durante um voo de Manaus para o Rio de Janeiro, o ator Marcos Pitombo, da Record, foi retirado pela Polícia Federal do avião após a comissária de bordo da empresa aérea afirmar que ele teria se recusado a desligar o celular. “Estou muito chateado com esse mal-entendido. Não fui preso como estão dizendo e recrimino qualquer atitude que fira uma hierarquia, como não aceitar desligar o celular”, contou o ator, por telefone, ao UOL.
Segundo Marcos, o voo saiu atrasado de Manaus. E, devido ao mau tempo, antes de pousar no Rio, a aeronave teve que arremeter no aeroporto de Confins, em Minas Gerais. Foi nesse momento que o ator ligou o celular para avisar à mãe sobre o atraso do voo. “Liguei para a minha mãe para avisá-la que o avião precisou arremeter e para pedir que ela fosse embora e não me esperasse no aeroporto do Rio. Já era tarde e não queria que ela voltasse pela Linha Vermelha sozinha, porque é perigoso”, contou.
Marcos disse que, no momento em que estava falando com a mãe, a comissária de bordo pediu que ele desligasse o celular. “Falei para ela que já estava finalizando a ligação, mas ela foi até o comandante e disse que tinha uma pessoa que estava se negando a desligar o celular”, explicou. Logo em seguida, a Polícia Federal entrou no avião e me convidou a me retirar. “Acredito que foi um grande mal-entendido. Até porque, qual é o sentido de manter o telefone ligado se ele não funciona?”, acrescentou.
Após ser retirado do avião pela Polícia Federal, Marcos contou que teve que passar a noite em um hotel e só pôde voltar para o Rio nesta segunda-feira (14). “Se a alegação era a de que eu estava me negando a desligar o celular, como é que as pessoas estavam filmando o que aconteceu? De qualquer forma, em relação aos aspectos legais, já vou passar o caso para os meus advogados”, afirmou.