Solteira, Amora Mautner, diretora de “Avenida Brasil”, revela a dor que sentiu quando se separou do ator Marcos Palmeira, com quem tem uma filha de quatro anos, chamada Júlia. “Depois de sete anos, eu quis me separar e ele também, mas ainda assim doeu demais. A dor, ali, não era necessariamente a de perder um grande amor, mas sim de presenciar o sofrimento de uma filha pequena e de ver acabar todo um projeto de vida”, lembra ela, em entrevista à edição de junho da revista “Marie Claire”.

Amora também nega que esteja namorando o diretor de núcleo de “Avenida Brasil”, Ricardo Waddington. “Minha parceria com o Ricardo passa por outros canais. Ele é meu irmão, meu sócio, meu parceiro. Temos uma cumplicidade gigantesca”, afirma.

Na entrevista, Amora conta que já realizou um de seus maiores sonhos, trabalhar com Tony Ramos. "Ele é o Al Pacino da televisão brasileira”, afirma ela, contando como foi a criação do conceito da trama da novela. “Queríamos algo como um filme argentino do [Ricardo] Darín. Adriana [Esteves] entendeu isso rápido. O texto de João Emanuel Carneiro é claríssimo e ela é uma atriz orgânica, nada racional, livre. Isso é bárbaro. Sou apaixonada por atores espontâneos”, explica.

Aos 37 anos recém completados, Amora –que é filha do cantor, compositor e poeta Jorge Mautner – fala da infância liberal . “Meu pai gostava de andar pelado pela casa e uma vez uma psicóloga minha o chamou atenção”, diz.

A diretora ainda confirma a história de que convenceu a atriz Debora Bloch a entrar para o elenco de “Cordel Encantado”, novela das seis dirigida por ela em 2011, ao chantageá-la com um par de sapatos Louboutin.

“Tentei convencê-la a fazer ‘Cordel’... Mas ela ficava desconversando, falando de projetos pessoais. Uma hora olhou para os meus pés e disse: ‘nossa, que lindo seu sapato’. Eu respondi: ‘É seu, se você fizer a novela!’. Ela topou, mas acabou não pegando o sapato”, conta.