Sem muitos famosos, Gianecchini lança biografia para fãs em São Paulo
Haroldo Pereira Jr.
Do UOL, em São Paulo
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Milene Cardoso e Léo Franco/AgNews
11.12. 2012 - Acompanhado por Guilherme Fiuza (dir.), escritor responsável por levar sua vida para os livros, o ator Reynaldo Gianecchini lança a biografia "Giane", em evento na Livraria Cultura, em São Paulo
Reynaldo Gianecchini não convidou os amigos e íntimos para a noite de autógrafos de seu livro "Giane – Vida, Arte e Luta", escrito com a colaboração com o jornalista Guilherme Fiuza, o mesmo autor de "Meu Nome Não É Johnny". Por isso, poucos famosos foram prestigiar o lançamento na Livraria Cultura, em São Paulo.
Na longa fila, via-se fãs de todas as idades, algumas delas muito emocionadas. Giane ganhou flores e até um quadro de presente. "É também um livro para pessoas que foram muito caridosas comigo na época da barra que segurei", disse, sem desfazer o sorriso marcante.
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Uma das primeiras a chegar foi a gaúcha Ana Carolina Lannes, 12 anos, a Agatha, filha de Carminha, de "Avenida Brasil". "Conheci ele no Projac, no camarim, e sempre que dá a gente se vê, como no aniversário dele", conta.
O autor de "Guerra de Sexos", Sylvio de Abreu, que mora próximo à livraria, foi dar um abraço no ator que interpreta o motorista Nando na novela. Abreu deu seu testemunho no livro e fez questão de elogiar o desempenho de Giane enquanto ganhava seu autógrafo.
"Ele está fazendo com personalidade e, diferente do Mário Gomes, que era mais machão e sensual, na primeira versão", disse o autor. Quanto à baixa audiência, ele diz que é sintomático "Se a audiência não está alta, todas as atrações também estão tendo uma queda", afirmou.
O livro
Lançado pela editora Sextante, "Giane – Vida, Arte e Luta" está em terceiro lugar de entre os mais vendidos na categoria não ficção. A primeira edição tem tiragem de 40 mil exemplares e a venda digital, ainda sem números divulgados, está satisfatória.
O livro conta a história de Giane desde sua infância até os dias de hoje, passando pela carreira como modelo, pelos vários casos com atrizes e celebridades, pela luta contra um linfoma raro e o constante assédio da imprensa.
"Existem passagens curiosas do passado do Giane que definem a vida dele", diz Fiuza. "Aos 12 anos, ele era bom aluno e nunca tinha brigado. O cara mais briguento do colégio o xingou e ele acabou encarando. No fim da aula, um circo se formou no portão, ele encaçapou o brigão e ainda ganhou dele. Até hoje, quando vai a Birigui, as pessoas lembram disso. É bem simbólico na vida dele."