Sharon Osbourne revelou nesta terça-feira (30) que foi convocada para testemunhar no julgamento envolvendo a morte do cantor Michael Jackson. A mulher de Ozzy Osbourne confirmou a notícia durante exibição do seu programa "The Talk". "Alguém te chama para ir à Corte, você é intimado e cumpre o seu dever", disse ela.

O novo processo, movido por Katherine Jackson, mãe de Michael, e pelos três filhos do cantor, acusa a AEG Live, produtora responsável pelos shows que ele faria em Londres, de ser culpada pela morte do astro: a empresa teria sido negligente ao contratar o médico Conrad Murray, que acabou sendo preso por homicídio culposo. Murray foi acusado de administrar a dose letal do anestésico Propofol em Michael.

Os advogados da família de Michael afirmam que o valor da indenização pode chegar a US$ 40 bilhões, mas a decisão final será do júri. De acordo com o site NME, Sharon foi apontada como possível testemunha depois de ter declarado ter informações contra a AEG Live.

"Havia certas pessoas que trabalhavam naquela empresa que sabiam que Michael Jackson não estava bem e não ligaram por que eram negócios. E, no final das contas, se Michael se apresentasse ou não, eles ainda ganhariam dinheiro", contou Sharon.  "Eu tive conversas com certas pessoas daquela empresa que disseram exatamente isso para mim", acrescentou ela.

O julgamento teve início nesta semana. Richard Senneff, que estava na equipe de médicos que atendeu Michael, já depôs. Segundo ele,  "o paciente estava muito pálido e abaixo do peso". "Ele parecia alguém no processo final de um longo período doente", afirmou. Ainda de acordo com ele, havia sinais de que Michael já estava morto há pelo menos uma hora antes da chegada dos paramédicos.