José de Abreu diz que processo contra tuiteiros é "questão político-ideológica"

Ana Cora Lima

Do UOL, no Rio

  • Leo Marinho e Roberto Filho/AgNews

    O ator José de Abreu e a mulher Camila Mosquella chegam ao 15º Prêmio Contigo!, no Copacabana Palace, no Rio de Janeiro

    O ator José de Abreu e a mulher Camila Mosquella chegam ao 15º Prêmio Contigo!, no Copacabana Palace, no Rio de Janeiro

Indicado ao Prêmio Contigo de Televisão que acontece nesta segunda-feira (13) no hotel Copacabana Palace, no Rio, José de Abreu voltou a afirmar que irá processar sete tuiteiros que têm feito agressões contra ele. "É uma questão político-ideológica. Eu não aceito que confundam meu trabalho de ator com a minha concepção política", disse o ator.

Abreu considerou as agressões como um sinal do "fascismo". "Eu faço meu trabalho de ator com carinho, me dedico, não aceito que isso seja confundido", acrescentou ele. O ator comentou ainda a recente declaração que deu à revista "Trip" afirmando ser bissexual. "Fiz aquilo porque estava doido para sofrer bullying sexual", ironizou.

Em relação aos projetos profissionais, Abreu adiantou que seu próximo papel na televisão em nada se parecerá com o catador de lixo Nilo, de "Avenida Brasil". "Estou saindo do lixo para o luxo. Meu próximo personagem é dono de uma joalheria", contou ele referindo-se à novela "Joia Rara", próxima das seis da Globo.

Entenda o caso

José de Abreu resolveu processar sete tuiteiros que, segundo ele, o "agridem diariamente". "Achava que na internet a gente podia falar tudo e não pode. Me retratei com o Gilmar Mendes [ministro do STF] para não ser processado criminalmente. Vou usar o mesmo recurso contra quem me agride. Por enquanto vou processar sete pessoas que me agridem todos os dias no Twitter", afirmou ao UOL.

Recentemente, o magistrado apresentou uma queixa-crime contra o ator por comentários dele no Twitter. Em dezembro, José de Abreu fez um comentário na sua conta no microblog sobre a informação publicada pela imprensa de que Mendes teria contratado um araponga, condenado à prisão.

Semana passada, o ator fez um acordo judicial com o ministro Gilmar Mendes e doou quase R$10 mil a um hospital de Diamantino (MT), cidade natal do magistrado.

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