Fora do ar desde "Salve Jorge", Cristiana Oliveira se prepara para estrear no dia 17 de outubro a peça "Feliz por Nada", baseado no livro de Martha Medeiros e ainda se divide na tarefa de avó coruja de Miguel, de oito meses. Aos 49 anos, solteira, a atriz contou ao UOL que vive bem sozinha e que não tem ansiedade para encontrar um namorado.

"Estou com o coração bem tranquilo, muito envolvida com o trabalho e com as minhas filhas. Tenho muito amor próprio, vivo muito bem comigo feliz. Se surgir alguém, será maravilhoso mas para mim o amor é um complemento, é bom, é gostoso, claro, mas  quando estou sozinha, não sinto ansiedade para encontrar alguém. A pessoa certa surge quando tem que surgir".

Apesar de estar feliz solteira, Cristiana revela o que o homem precisa ter para conquistá-la.

"Preciso de um homem para me divertir, ele não precisa ser rico, nem bonito, tem que ter bom humor, ser meu parceiro, gostar de mim e rir de si mesmo", diz a atriz, que se considera uma companheira tranquila.

"Tenho ciúmes como qualquer outra mulher tem, mas tenho segurança, minha auto estima é equilibrada. Se ele quiser fazer alguma coisa, ele faz na esquina. Fidelidade tem a ver com o compromisso que a pessoa tem com ela mesma e com o outro. Se a pessoa me der motivos, fico com ciúmes, claro, mas aí o relacionamento também não dura muita coisa", opina.

Por conta do ensaio para a peça, a atriz está com pouco tempo para mimar o neto, filho de Rafaela."Não tenho muito tempo de paparicar, mas sempre que posso estou com ele, levo para passear. Além dos ensaios da peça, faço aula de corpo, de voz, balé. Mas minha filha é ótima mãe, a gente tem uma pessoa que ajuda com ele também".

Empolgada com a peça "Feliz por Nada", que estreia no Rio, Cristiana diz que o público vai se divertir com ela, Luisa Thiré e Gil Hernandez, que também estão no elenco.

"É uma comédia romântica que mostra uma história de amizade e envolve algumas situações engraçadas. É uma história do universo feminino com humor. É uma peça que diverte, emociona e qualquer mulher e até os homens se identificam. O texto da Martha (Medeiros) é inteligente e contemporâneo".