Desde que estreou na televisão, em 2003, na novela "Sinhá Moça", Isis Valverde foi tratada como um dos grandes talentos de sua geração. Misturando beleza, talento e uma boa dose coragem, a atriz acumulou elogios com a ingênua Rakelli, de "Beleza Pura", e virou fenômeno nacional ao viver a periguete Suelen, de "Avenida Brasil". Logo após o sucesso da trama de João Emanuel Carneiro, Isis emendou a minissérie "Canto da Sereia" e agora se prepara para o lançamento de "Amores Roubados" onde vive mais uma protagonista.

No projeto dirigido por José Luiz Villamarim (com quem trabalhou em "Canto da Sereia"), Isis vive Antônia, jovem que tem por hobby a fotografia e que vive um tórrido romance com o misterioso Leandro, papel de Cauã Reymond. Durante três meses boa parte da equipe se mudou para o sertão de Pernambuco onde a série foi rodada. Lá, segundo boatos, Isis teria confundido ficção com realidade e vivido um romance com seu par em cena, Cauã. A história jamais foi confirmada por ambos. Mesmo assim, Isis chegou a ser xingada nas redes sociais por ter supostamente sido o pivô do fim do casamento de um dos casais mais queridos do público: Cauã e Grazi Massafera.

"Não acho que a fama tenha me trazido algo de bom, a coisa boa nisso tudo é minha carreira. A fama em si é algo que nunca procurei, sempre procurei atuar. Meu objetivo era poder ganhar meu dinheiro atuando, caso contrário eu teria sido médica como meu pai sempre quis", disse a atriz durante conversa com a imprensa para promover "Amores Roubados". Sem se pronunciar claramente sobre o suposto affair, a atriz apenas garantiu que "está muito feliz" e "realizada". E que os rumores jamais influenciaram sua relação com Cauã ou com os outros atores.

"O elenco é super unido, todo mundo se ama, se respeita, se adora. Passamos três meses morando juntos, é uma família", cortou ela, sempre com sorriso no rosto. Visivelmente mais magra, Isis contou que "secou" especialmente para a personagem, uma "menina-moleca que adora esportes e não para quieta", segundo a própria. Para compor a personagem, ela fez aulas de prosódia - para pegar o sotaque pernambucano - e se aventurou na fotografia.

"Pegava um carro da equipe, uma câmera e ia fotografar. Fui muito pouco reconhecida, usava um boné, dizia que era fotógrafa do jornal da cidade. Quando ouvia alguém chamar meu nome, entrava no carro e ia embora", relembrou ela aos risos. Os dias de "paparazzo" chegou a causar saia justa. "Fotografei uma menina e a mãe dela não gostou, pediu para eu apagar a foto".

A experiência fez com que a atriz repensasse os limites da privacidade. "Me senti invadindo a pessoa e comecei a pedir para tirar as fotos. Achei legal isso de respeitar os limites, quando isso acontece é bom para todo mundo", opinou.

Com um currículo profissional que inclui ainda o filme "Faroeste Caboclo", Isis nem pensa em parar. No próximo mês ela se prepara para rodar mais um longa e estará na continuação do sucesso "Divã".

Além disso ela acaba de criar uma coleção de esmaltes antialérgicos e jurou não ser do tipo que dá muita preocupação para a vaidade. "Passo um creme, dou um jeito aqui, mas sou tranquila. Me olho no espelho, se estiver legal, tudo bem". Para quem espera vê-la algum dia em um ensaio nu, ela descartou: "Já fui convidada, mas não faria". Ao ouvir a resposta de um jornalista garantindo que a revista venderia muito, Isis titubeou: "Não sei não, não sei como sou vista, tem gente que me acha bonita, tem gente que não".