Estrela do desfile da grife Auslander, na noite desta terça-feira (8) no Fashion Rio, Anderson Silva revelou que tem se dedicado a carreira de ator e que não teme fazer cenas de beijo, mas que "é mais complicado" protagonizar momentos de sexo nas telas. 

"Terminei um curso, mas vou voltar para Los Angeles e fazer mais um. Já tenho um roteiro que vou começar a trabalhar e ano que vem vou estrear nas telonas. Estava nos projetos da minha vida", afirmou o lutador de MMA, que fez uma participação no longa "Até Que a Sorte Nos Separe 2". 

Afastado do octógono desde que lesionou a perna durante uma luta no ano passado, o esportista espera ser bem recebido pelo público e não descarta se aventurar em novelas. "Estou estudando bastante para que as pessoas também gostem desse meu lado [ator]. Não é a minha área, mas estou me esforçando, me dedicando o máximo possível", afirmou. Indagado se pensa em se aventurar na televisão, ponderou: "Tem muitos atores bons e que estão no mercado há muito tempo, mas espero ter essa oportunidade [em novelas] também".

Sobre se a mulher, Thays Silva, sentiria ciúmes, Anderson contou que "cena de beijo é tranquilo". "Cena de sexo é um pouco mais complicado", disse aos risos. 

"Até eu grito quando vejo homem bonito"
Bem-humorado, Anderson Silva disse que ficou surpreso e apreensivo com o convite para desfilar e confessou que é vaidoso, "quase um metrossexual". "O que falta para eu ser um metrossexual é minha mulher me dar mais espaço no banheiro porque ela domina tudo", brincou.

Anderson disse ainda que não se sente sensual, muito menos bonito. "Essa coisa de beleza é muito de cada um. Se as mulheres gritam por mim? Gritam, mas isso é normal.  Até eu grito quando vejo um homem bonito".

Entre seus objetos preferidos, estão relógios e, na hora de se vestir, sempre recorre a uma das suas inúmeras camisas, "algumas ousadas". Do vestuário feminino, o lutador diz que usaria saia, mas não vestido e na sua mala de viagem não pode faltar meias e cuecas, além de cremes e produtos para higiene pessoal.

Mas a última palavra sempre é de Thaysa. "Ela opina bastante. Do tipo que diz: 'Tira, que não está legal'. Não deixa eu usar por exemplo sunga, só bermuda. É difícil convencer a minha mulher", contou.