Após morte de dançarino do "Esquenta", Marcius Melhem critica polícia

Do UOL, em São Paulo

  • Claudio Andrade/Foto Rio News

O humorista Marcius Mellem se mostrou revoltado com a ação da polícia militar no Morro Pavão-Pavãozinho, em Copacabana, na Zona Sul do Rio. Na noite desta terça-feira (22), moradores  iniciaram um protesto após o corpo do dançarino do programa "Esquenta" Douglas Rafael da Silva Pereira, conhecido como DG, de 26 anos, ser encontrado na comunidade. Além do dançarino, um homem morreu baleado durante o tumulto.

"A ação da polícia, no caso, que começou errada. Primeiro tentaram 'proteger' o corpo, impedindo o acesso dos familiares a ele. E depois quando a família conseguiu, permitiu que mexessem. Isso de cara já altera a cena do crime", disse.

Antes, o humorista mencionou um quadro do programa"Tá no Ar: a TV na TV" que ele apresenta com Marcelo Adnet, na Globo. Na ocasião, Melhem escreveu: "Sobre a triste morte do DG, o 'Tá no Ar' de quinta tem o 'Polícia Brasileira', infelizmente atual e tudo a ver com a ação de parte da polícia".

Por cauda desse tuíte, o humorista contou que recebeu críticas de pessoas falando que ele acusou a polícia da morte do jovem baleado.  "Não acusei a polícia da morte. Não escrevi isso. Os imbecis de plantão leem o que querem. Existem os corruptos, os que torturam, os q matam, os q roubam. Tá todo dia nos jornais. Matam juízes, são expulsos da PM... Ou tô inventando?", continuou.

De acordo com a reportagem da Band, policiais do 23º BPM (Leblon) informaram que no protesto, pneus foram queimados e policiais ficaram encurralados. Douglas Pereira era separado e deixou uma filha de quatro anos, Laylla. As causas da morte do dançarino estão sendo apuradas.

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