Scarlett Johansson processa autor francês em mais de R$ 150 mil

Do UOL, em São Paulo

  • Getty Images

    Scarlett Johansson está processando o autor francês Grégoire Delacourt pela obra "La Premiere Chose qu'On Regarde"

    Scarlett Johansson está processando o autor francês Grégoire Delacourt pela obra "La Premiere Chose qu'On Regarde"

Scarlett Johansson está processando o autor francês Grégoire Delacourt em 41 mil libras (aproximadamente R$ 151 mil) ao alegar prejuízo à sua imagem. Ela diz que foram divulgadas informações fraudulentas sobre a sua vida pessoal.

O romance "La Premiere Chose qu'On Regarde" ("A Primeira Coisa que Olhamos", em tradução livre) conta a história de uma modelo que é muito parecida com Scarlett e se sente como uma sósia da atriz americana. Ela se apaixona por um mecânico que a vê como um objeto sexual, enquanto as mulheres sentem ciúmes dela.

O advogado da atriz, Vincent Toledano, disse ao "Le Figaro" que o livro constitui uma "violação e exploração ilegal de seu nome, reputação e imagem". Ele entrou com pedido no tribunal de justiça francesa para proibir a obra de ser traduzida e adaptada para o cinema.

"A liberdade de expressão que ela defende como artista não está em questão", afirmou Toledano. "Atividades como essa exclusivamente para fins mercadológicos não tem nada a ver com criatividade autoral", completou.

Delacourt explicou que escolheu Johansson como referência por que a estrela é "um arquétipo da beleza atualmente". "Escrevi uma obra de ficção. Minha personagem não é Scarlett Johansson", se defendeu.
 
O novelista se tornou um dos mais populares autores franceses. A sua última obra, "My List of Desires", foi traduzida para 47 idiomas e atualmente está sendo em processo de adaptação para se tornar um filme. 
 
Apesar do sucesso, ele diz que fiou "sem palavras" ao ter conhecimento que estava sendo processado pela atriz.
 
"Pensei que ela havia entrado em contato comigo para ir tomar um café. Não escrevi um romance sobre uma celebridades", garantiu. "Escrevi uma história real de amor e uma homenagem à beleza feminina, e especialmente à beleza interior", explicou. 
 
Scarlett  decidiu processar a editora do escritor francês Grégoire Delacourt em junho de 2013. "Este caso é ainda mais desconcertante se levarmos em conta que este romance é um hino às atrizes, a sua beleza e a sua inteligência, para afirmar justamente que a beleza interior é o que conta", ressaltou a editora na ocasião.
 

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