Justin Bieber se desculpou novamente após a divulgação do segundo vídeo em que aparece fazendo uma piada de teor racista.

Em declaração ao tabloide The Sun, que publicou a filmagem, o cantor teen afirmou: "Eu preciso assumir o que fiz. Sinto muito por todos aqueles que desapontei e ofendi. Encarar meus erros de anos atrás é uma das coisas mais difíceis com que já lidei". O cantor ainda expressou a esperança de que "o próximo menino de 14 anos que não entende o poder das palavras não cometa os mesmos erros que cometi".

Bieber ainda publicou em seu Instagram um trecho do livro religioso "Jesus Calling", de Sarah Young, em que se fala da necessidade de uma pessoa assumir e confessar seus pecados.

A estrela do pop, de 20 anos, aparece em uma gravação antiga interpretando uma versão de sua música "One Less Lonely Girl" ("Uma Menina Solitária a Menos") em que muda a palavra "menina" por "nigga", expressão insultante e pejorativa para se referir a negros.

Segundo o tabloide, que afirma ter visto o vídeo, o cantor também brinca com a possibilidade de se unir à Ku Klux Klan, organização que defende a supremacia da raça branca.

Amigos defendem

Rappers amigos de Justin Bieber saíram em defesa do cantor após ele ter se envolvido nos dois escândalos de racismo.

O rapper Mack Maine, presidente do selo Young Money, afirmou ao TMZ que Bieber trabalha com uma equipe composta principalmente por negros e não é racista. "Ele não tem uma mentalidade de escravocrata. Ele trata a equipe dele com respeito", disse.

Maine acrescentou que o astro teen "legitimamente adotou a cultura afro-americana e do hip hop" e disse que a idade que ele tinha na época dos vídeos explica o comentário. "Lembro-me de contra uma piada de branco, chinês e negro que era terrível quando criança. Contei para os meus amigos porque achava que eles achariam engraçado".