Revoltada com a notícia de que "estaria vivendo às custas de Bruna Marquezine", Neuza Borges rebateu a informação publicada pelo jornal Extra, do Rio de Janeiro, e disse que o jornalista provocou uma "desgraceira na sua vida". Na mesma entrevista, a atriz ainda falou sobre suposto racismo na televisão e criticou Gominho, ex-participante de "A Fazenda", da Record.

"Não gosto de fofoca, não gosto de sacanagem. Essa desgraceira que esse jornalista fez da minha vida, que está rodando o mundo inteiro, dizer que, se não fosse a Bruna Marquezine, eu estaria na miséria, estaria passando fome. Ele deu uma nota, na manchete, 'se não fosse Bruna Marquezine, Neuza Borges estaria na miséria'", desabafou a atriz, em tom alterado. "Vamos parar. Vamos parar. O que é isso?! A minha vida, a minha família, vão muito bem e obrigada"", emendou em entrevista ao programa "Tá na Tela", da TV Bandeirantes.

Neuza prosseguiu com o desabafo. "Eu venho de três novelas, uma indenização maravilhosa, começando uma vida nova com apartamento novo, ajudando as minhas filhas a ter alguma coisa na vida, com esse brechó maravilhoso, que está dando certo graças a Deus. Isso porque eu abri o meu coração para ele [jornalista], e contei que, de fato, a primeira peça, o alicerce dessa loja, claro que foi da mãe da Bruna Marquezine, a Neide", justificou "Depois da mãe dela, três ou quatro dias depois, vieram Inês Madureira, Dira Paes, o pessoal que eu fazia novela em 'Salve Jorge'".

"Graças a Deus [vivo bem], menina. Uma pessoa que recebe 4 milhão (sic) de indenização vai depender dos outros para viver?", reforçou.

A atriz recebeu uma indenização de 4 milhões de reais devido à queda de um carro alegórico, no carnaval do Rio de Janeiro, em 2003. "Caí do carro alegórico e levei 11 anos para receber essa bolada", relatou.

Ela também fez críticas a Gominho, ex-assistente de palco de Adriane Galisteu e ex-participante de "A Fazenda", da Record. "Aliás, não sei o que esse menino tem contra mim. É a segunda vez que Gominho que vai para a mídia e fala mal de mim dizendo que eu só vou para a televisão reclamar, que eu estou sempre reclamando da vida. Para. Eu sou personalidade do Realengo, já andei de ônibus, de trem", endureceu.

Também em tom de revolta, Neuza Borges falou sobre o suposto preconceito existente na televisão brasileira. "Eu fico perguntando. 'Não tem racismo' Negro para trabalhar em TV precisa se fantasiar de negro. Num programa de TV, que tem 40 ou 50 brancos trabalhando, porque só têm dois negros? Estou falando em geral, e não apenas de novelas. Por que plateias têm todas as modelos têm loiras, lindas, belas, e apenas 10 negrinhas?", questionou.

E concluiu. "Joguem pedra no meu telhado, joguem, nada é para sempre, e isso vai passar", exclamou.