Harry Louis afirma ter sido vítima de homofobia em cafeteria de aeroporto

Vivian Ortiz

Do UOL, em São Paulo

  • Reprodução/Instagram/harry_louis

    O modelo Harry Louis estava fazendo uma conexão no aeroporto de Guarulhos

    O modelo Harry Louis estava fazendo uma conexão no aeroporto de Guarulhos

O modelo brasileiro Harry Louis, que ficou conhecido por ter namorado o estilista Marc Jacobs por mais de dois anos, diz ter sido alvo de homofobia quando frequentava uma loja da Starbucks no Aeroporto Internacional Governador André Franco Montoro, na cidade de Guarulhos/SP. Em conversa com o UOL por telefone, ele ressalta que pretende processar a empresa. "Me senti humilhado, pois havia uma fila de pessoas assistindo a cena".

Segundo o modelo, a confusão teve início por conta de uma demora na abertura do local, inicialmente prevista para às 7h, mas atrasada cerca de 25 minutos. Harry viajava de Aracaju/SE acompanhado por um amigo, e ambos aguardavam conexão para o Rio de Janeiro/RJ no aeroporto. Como estava preocupado em perder o voo, Harry diz ter ido questionar o motivo da demora.

Irritada, a atendente teria perguntado se ele gostaria de ficar com o avental dela. "Respondi que não, pois não ficava bem em mim, quando a moça rebateu de forma ríspida: 'vira homem que aí não te ofereço meu avental!'", afirma. Ele destaca que, em momento algum, faltou com respeito.

"Só fui reinvindicar meu atendimento e recebi esse descaso gigantesco", diz. Para demonstrar a forma de tratamento dos funcionários, o modelo postou um vídeo em sua conta no Instagram, onde reclama da situação. "Não pretendo deixar isso barato, porque a lei me ampara e, se omitir o problema, isso só vai se repetir".

Procurada pela reportagem, a Starbucks respondeu por meio de nota oficial, ressaltando que a empresa ficou bastante preocupada ao ter conhecimento da experiência relatada por Harry Louis.

"Estamos examinando ativamente a questão. Não toleramos nenhuma discriminação contra os clientes, por isso estamos tomando as medidas necessárias para investigar o caso e tornar esse direito efetivo. Tal comportamento não reflete nossos valores que prezam por tratar a todos com dignidade e respeito", afirmaram.

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