O lutador Vitor Belfort se emocionou ao relembrar o período difícil que enfrentou após o desaparecimento de Priscila Belfort, em 2004. O astro do MMA, no entanto, disse que perdoaria os supostos assassinos que teriam praticado o ato violento com a sua irmã.

"Foi um processo doloroso, mas foi um processo libertador, porque a gente só tem condições de ser perdoado quando a gente perdoa", afirmou Belfort durante entrevista ao "Esporte Espetacular", da TV Globo. "[Mas] eu perdoo. Eu poderia estar de frente com os homens que fizeram o ato violento com a minha irmã e eu diria, na boa, 'você está entregue nas mãos de Deus'", contou o lutador, que frequenta uma igreja evangélica atualmente.

Joana Prado, que esteve o tempo todo ao lado do marido, afirmou que viu a carreira de Vitor Belfort afundando.  "Eu vi o Vitor e a carreira dele afundando mesmo. E com razão, pois a irmã estava desaparecida. Foi quando falei para ele 'Vi, todo dia que eu choro é por causa da Priscila, não sei se ela está passando frio, se está agasalhada, mas a gente tem de saber lidar com isso porque, senão, vai acabar a sua carreira, a sua vida pessoal, o nosso casamento, vai acabar tudo' e foi quando ele decidiu realmente encarar tudo de frente", relatou Joana, aos prantos.

A irmã de Vitor foi sequestrada em 2004, quando deixava seu trabalho, no Rio de Janeiro.

Em julho de 2013, a polícia chegou a prender Leonardo Luiz Batista, conhecido como "Léo Bicudo", considerado um dos suspeitos de participar do sequestro. Na época, a polícia trabalhava com a possibilidade da garota ter sido morta no Morro da Providência, também na capital fluminense.