Banha, Gorda, Thora e Cuca, essas são as filhas de quatro patas de André Marques, 35, um "paizão" que costuma publicar dezenas de fotos de suas cachorras - três da raça Cane Corso e uma Golden Retriever - em momentos de pura curtição na piscina, cochilando na cama dele ou fazendo arte. A paixão por animais já vem desde a infância.

"Meu pai sempre teve fazenda, fui criado no meio de bicho e, em 1999, o Faustão me deu um cachorro da raça Cane Corso, ele é pioneiro no Brasil, trouxe o primeiro campeão da Itália, e, na época, ele me deu um filho do cachorro dele. O Nemo, que ficou comigo durante dez anos, veio a falecer, e aí eu me apaixonei pela raça. Um ano depois, minha mãe me deu uma, depois vieram mais duas, e tem outra que é Golden. A mais novinha eu trouxe de Paris, que é uma cor de Cane Corso que é meio difícil de conseguir", explicou ele em conversa com o UOL nesta quarta-feira (4).

O tratamento delas na casa de André é vip, com direito a alimentação natural - que inclui dieta com proteínas e carboidratos, além de complementos de cálcio e vitamínicos - banhos de piscina e liberdade para andar em qualquer espaço do imóvel.

"Aqui é casa de cachorro, não tem esse negócio de que elas não podem entrar ou não podem fazer, elas têm acesso a tudo. Já tem dois anos que eu não dou ração, gasto quase sessenta quilos de comida por semana. A veterinária delas é nutróloga e passa uma dieta específica para cada uma, baseada nos exames de sangue", explica ele, que leva os animais para acompanhamento com veterinário a cada três meses.

As mordomias são tantas que André costuma trazer mimos quando viaja para o exterior e brinca que elas tiraram a sorte grande. "Levei elas no Projac em novembro quando fui na Ana Maria, elas andam soltas pelo condomínio... Elas ganharam na Mega-Sena, são mais bem tratadas do que um monte de gente".

Quando o assunto é o valor mensal gasto com os animais, o apresentador prefere não entrar em detalhes e garante não ter ideia das despesas totais com alimentação, veterinário, exames e presentes. "Não tenho noção de quanto gasto, se botar no papel aí vai dar problema, é mais barato do que filho de verdade, mas eu não sei detalhadamente, e também se eu falar vai assustar as pessoas", conta, deixando claro que não sai barato manter quatro cães em casa.

A opção por criar só fêmeas, segundo ele, é porque costumam ser mais protetoras e carinhosas: "Acho que é porque é mãe, né, mulher... Eu sou um admirador da mulher, então aqui em casa só tem fêmea, o incômodo é quando elas ficam no cio, mas como elas são castradas, não tem problema, só a novinha que não é castrada, mas ela usa fraldinha".

André, que costuma dividir a cama de casal com as cachorrinhas, "é meio apertado mas dá", entrega a sua favorita: "A Gorda é a minha preferida, esse negócio de falar que pai gosta do filho igual, isso aí é a maior mentira", brinca ele, que também disse que nunca namorou ninguém que não curtisse animais de estimação.

"Quem gosta de bicho namora quem gosta de bicho. O ser humano que não gosta muito de bicho já não é um bom ser humano".