"Me senti em um filme do Tarantino", conta Sabrina sobre viagem ao Japão
Amanda Serra
Do UOL, em São Paulo
Após cerca de 12 anos tentando viajar para o Japão, Sabrina Sato enfim conseguiu realizar seu sonho e contou que se sentiu em um filme do diretor Quentin Tarantino durante os cinco dias em que esteve em Tóquio, gravando reportagens para seu programa na Record.
"Não acredito que passei a vida inteira sem ir para lá. É encantador como eles conseguem manter o clássico e o moderno ao mesmo tempo. De um lado tem uma gueixa, de outro os jovens mais modernos, tem os robôs... É muito doido! Tudo se harmoniza. Em alguns momentos parece que você está em um filme do Tarantino, já em outros em um mangá", contou a apresentadora que é neta de japoneses.
Lá, Sabrina participou de um programa de games, gravou curiosidades de Tóquio, teve um dia de gueixa, gravou com robôs, comprou diversos brinquedos e passou um dia no ofurô – "Sempre quis ir para lá por isso e pelas comidas", disse aos risos. As atrações serão exibidas no "Programa da Sabrina" a partir do dia 28 de março, na Record.
"Foi engraçado participar de um programa japonês porque em todos os momentos eles me chamavam de 'brasileira'. Contei que no Brasil todos me chamam de 'japa', mas eles disseram que não sou uma japonesa. As mulheres lá têm uma beleza mais infantil, são magras, elas não têm feições de mulherão", contou ela, aos risos.
Em seu dia de gueixa, a apresentadora --que fez questão de frisar que a tradição não tem nada a ver com prostituição-- disse ter descoberto seu lado masculino. "Sou um samurai, o oposto de uma gueixa. Não tenho meu lado feminino muito aflorado."
Apesar do jeito atrapalhado, algo característico de sua personalidade, e oposto à disciplina dos nipônicos, Sabrina percebeu que sua vaidade vem do sangue asiático, que herdou da família de sua mãe, Dona Kika . "Descobri que tenho o lado oriental muito aflorado, em relação à beleza, moda. Gosto de me reinventar, mudar o cabelo, assim como eles".
E assim como eles, Sabrina ressaltou a força, o sorriso e a prestatividade como semelhanças. "Me identifiquei muito com a cultura, sempre me esforcei para não demonstrar minhas fraquezas, minhas tristezas, procuro sempre sorrir. E eles fazem isso, sorriem para vida, como forma de educação, de respeito ao próximo. Espero que consiga passar o que senti estando lá", afirmou a japa brasileira, que agora quer levar o namorado João Vicente para conhecer o país em breve, sem trabalhar, é claro.