Polícia prende dupla suspeita de tentativa de assalto a humorista Carioca

Do UOL, em São Paulo

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    O humorista Carioca foi assaltado quando ia para uma gravação do "Pânico"

    O humorista Carioca foi assaltado quando ia para uma gravação do "Pânico"

A Polícia Militar deteve uma dupla suspeita de estar envolvida na tentativa de assalto que o humorista Márvio Lúcio, o "Carioca" do programa "Pânico", sofreu na última sexta-feira (10). Carioca se dirigia para uma gravação do programa "Pânico", na sede da Band, e parou em um semáforo com o carro blindado, quando foi surpreendido por três homens armados, um deles com um fuzil. Ele deu a ré e fugiu dos bandidos na contramão.

De acordo com a Secretaria da Segurança Pública do Estado de São Paulo, policiais do 16º Batalhão de Polícia Militar Metropolitano (BPM/M) foram chamados por uma senhora que havia sido assaltada na Avenida Giovanni Gronchi, na região do Morumbi, zona sul da capital paulista.

A equipe intensificou o patrulhamento no local e viu os suspeitos saindo da comunidade do Colombo. Ao abordarem um rapaz, de 21 anos, e um adolescente, de 16, os agentes encontraram uma réplica de fuzil. A dupla foi levada ao 89º Distrito Policial (Portal do Morumbi) para prestar depoimento. A senhora roubada mais cedo, quando saía de uma farmácia e entrava no carro, reconheceu o maior. 

Inadmissível

Em rápida entrevista ao "Jornal da Band", logo após o ocorrido, Carioca declarou que gostaria de deixar a cidade. "Eu não consegui gravar até agora. Estou em estado de choque", ressaltou. Antes, ele já havia desabafado por  telefone, em entrada ao vivo no programa "Morning Show", da rádio Jovem Pan.

"Inadmissível. Eu estava na Giovanni Gronchi, aqui no 'ladeirão', indo para a gravação do 'Pânico'. Os caras meteram fuzil no meio da rua. Meteram fuzil na minha cara. Eu dei a ré e escapei. A que ponto chegamos?", contou. "Fuzil em São Paulo? Você tá de brincadeira", completou, surpreso.

"Nós estamos a dois quilômetros do Palácio do Governo, sede do Governo [do Estado de São Paulo], e ninguém toma providências. Sou do Rio de Janeiro e o Rio já viveu várias situações absurdas de violência. Agora fuzil no meio da rua?", concluiu.

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