Em Londres, Jolie faz alerta sobre violência sexual nos países em guerra

Do UOL, no Rio

  • Reuters

    A atriz Angelina Jolie participou da reunião em Londres como enviada especial do Alto Comissariado das Nações Unidas

    A atriz Angelina Jolie participou da reunião em Londres como enviada especial do Alto Comissariado das Nações Unidas

Angelina Jolie fez um alerta no Parlamento Inglês, em Westminster (Londres), sobre a violência sexual contra adolescentes nos países em guerra, como Iraque e Síria. Ativista de direitos humanos, a atriz relatou ter conhecido meninas de sete anos a 13 anos que foram brutalmente estupradas. Ela também falou sobre práticas de prevenção à violência sexual em áreas de conflitos.

Na manhã desta terça-feira (8), Jolie mencionou que os jihadistas, atualmente, formam "o grupo terrorista mais agressivo do mundo e que usam os ataques sexuais como uma arma muito eficaz" e cobrou uma resposta dos políticos para o que chama de "um novo horror que o mundo não tinha visto antes".
 
Antes de falar ao Parlamento como enviada especial do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur), Jolie distribuiu cópias de seu filme "Na Terra de Amor e Ódio", que descreve um história de amor que tem como pano de fundo a Guerra da Bósnia. O longa foi o primeiro da carreira de Angelina Jolie como diretora e roteirista.
 
Desde o ano passado, ao lado de ex-ministro britânico das Relações Exteriores, William Hague, Angelina Jolie vem participando de encontros e reuniões com diplomatas, funcionários e representantes de entidades sem fins lucrativos de mais de 100 países para pressionar pelos direitos das vítimas de violência sexual em áreas de conflitos. "Eu acho que a coisa mais importante para entender é que não é uma questão sexual, é uma arma aterrorizante, uma arma brutal e violenta. É uma política que eles usam como um ponto central de seu terror e também uma maneira de destruir comunidades e famílias dessas regiões", observou a atriz.
 

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