Após grosseria, Rafinha perde mais trabalhos e dinheiro

Ricardo Feltrin

Ricardo Feltrin

Colunista do UOL

As últimas 72 horas têm sido desagradáveis para Rafinha Bastos, não só pelo tsunami de críticas que vem sofrendo, por ter feito um comentário grosseiro sobre Wanessa Camargo grávida ("Comeria ela e o bebê", ironizou semanas atrás, ao vivo), mas também por estar perdendo dinheiro.

Na última semana Rafinha também está perdendo dinheiro. Desde sexta-feira, Rafinha já teve cancelados ao menos dois comerciais e cinco apresentações pagas (entre palestras, apresentação e presença em festas), segundo Ooops!. Dependendo do evento, o humorista vinha cobrando até R$ 20 mil por duas horas de trabalho.

Rafinha foi sacado do "CQC" por determinação da Band. Ele já havia se envolvido em outro entrevero no final de agosto, quando chamou a apresentadora Daniela Albuquerque, mulher do presidente da RedeTV!, de "cadela". Constrangido, foi obrigado a pedir desculpas.

Na semana seguinte voltou a criar caso ao falar de Wanessa. O marido da cantora, Marcos Buaiz, e seu sócio Ronaldo Fenômeno pressionaram, o caso virou uma bola de neve na internet e a Band suspendeu Rafinha, indefinidamente. O humorista não se manifestou sobre o caso até o momento.

Quem é Legal

Nelson Motta

Tudo que fez na TV em sua carreira tem uma qualidade muito superior à média. Grande cronista, escritor fluente, crítico musical dos mais justos, Nelson Motta merece uma estrelinha por cada ano de serviço prestado à cultura e jornalismo musical contemporânea. Com a primeira estrelinha para o lendário "Sábado Som" das tardes de sábado, na Globo, e a última para o "Especial", programa que conta a história da música e seus personagens, em cartaz na Globonews. Longa vida a "Nelson Motta (realmente) Especial".

Quem Irrita

Trilha sonora dos quadros de ajuda ao próximo

Tudo bem, é legal construir a casa da família que perdeu tudo, é bacana resgatar a dignidade da senhora pobre que sonha ser cabeleireira, é bacana ajudar ao próximo. Mas alguém tem que inovar um pouco na trilha sonora desses quadros, porque são de uma pieguice e previsibilidade sem limites. Sempre violinos melosos, sempre aqueles naipes de cordas choraminguentas, por favor, vamos mudar isso!

 

Ricardo Feltrin

Ricardo Feltrin é colunista do UOL desde 2004. Trabalhou por 21 anos no Grupo Folha, como repórter, editor e secretário de Redação, entre outros cargos.

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