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31/08/2007 - 08h33

As investigações sobre Diana: como está o caso

A morte da princesa Diana e do seu namorado, Dodi Al Fayed, foi alvo de uma grande investigação pela Polícia Metropolitana de Londres, a Operação Paget, concluída no ano passado.

Os resultados desta investigação foram apresentados em um relatório pelo Lorde John Stevens em dezembro de 2006.

Em outubro de 2007, uma nova investigação será aberta pela Alta Corte. Os interrogatórios preliminares do inquérito já estão em andamento.

A princesa Diana, 36, Fayed, 42, e o motorista Henri Paul morreram quando a Mercedes Benz em que eles se encontravam se chocou contra uma das pilastras do túnel sob a Ponte L'Alma, em Paris, em 31 agosto de 1997.

O casal fugia de fotógrafos paparazzi depois de deixar o Hotel Ritz, na Place Vendôme, em direção ao apartamento de Fayed.

Relatório Stevens
Essas foram algumas conclusões do relatório, semelhantes às conclusões de uma investigação da polícia francesa:

  • Não houve conspiração para matar Diana e Dodi Al Fayed. O caso foi um acidente.
  • O Mercedes viajava em alta velocidade.
  • Todas as teorias envolvendo luzes sendo usadas para atrapalhar o motorista foram descartadas.
  • O Mercedes encostou em um Fiat Uno branco antes de se acidentar. É pouco provável que se encontre o Fiat Uno.
  • Nenhum dos três ocupantes do carro estava usando cintos de segurança na hora do acidente. Eles poderiam ter sobrevivido se tivessem usando o cinto.
  • Diana não estava grávida e não estava planejando casar. É fato que Dodi Al Fayed havia comprado um anel.
  • O motorista Henri Paul tinha o dobro do nível de álcool no sangue do permitido por leis britânicas. Todas as provas indicam que Henri Paul não era um informante da MI6, agência de inteligência britânica.
  • Não há nenhuma prova que indique a participação dos serviços de segurança britânicos na morte de Diana. A CIA disse não ter nenhuma informação relevante sobre o caso.
  • Um bilhete supostamente escrito pela princesa não foi incluído no relatório. No bilhete, ela dizia temer que o Príncipe de Gales quisesse se livrar dela para casar com uma outra mulher. A mulher em questão não seria Camilla Parker Bowles. O príncipe Charles disse aos investigadores que nunca discutiu o bilhete com a ex-mulher.

    Nova investigação
    Uma nova investigação deve começar em outubro de 2007. A investigação será conduzida pelo Lorde Scott Baker, um dos juízes mais experientes da Grã-Bretanha.

    A investigação vai contemplar provas levantadas pelos advogados do pai de Dodi Al-Fayed, que defende a tese de que houve uma conspiração para matar Diana e Dodi.

    Entre os itens a serem investigados estão:

  • Se algum erro do motorista Henri Paul contribuiu para a causa do acidente e se ele estava debilitado por alguma droga ou bebida.
  • Se o choque com o Fiat Uno contribuiu para o acidente.
  • Se fatores diferentes - como os paparazzi, a presença de luzes fortes ou o traçado sinuoso de túneis e ruas - contribuíram para o acidente.
  • Se Diana e Dodi Fayed escolheram sair pelos fundos do hotel Ritz e pediram para Henri Paul dirigir.
  • Se a vida da princesa poderia ter sido salva antes, caso ela tivesse recebido tratamento adequado.
  • Se houve o envolvimento de algum serviço de segurança no acidente.
  • Por que Diana temia pela própria vida.
  • Por que Dodi comprou um anel e se eles planejavam ou não se casar.
  • Por que algumas correspondências da princesa e do príncipe Philip desapareceram.
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