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22/10/2008 - 17h00

"Ator tem de se produzir, senão fica esperando ser chamado", defende Guilherme Leme

Do PopTevê

Pedro Paulo Figueiredo/Carta Z Notícias

Guilherme Leme se envolve em mil e uma atividades para manter vivo o ofício de ator

Guilherme Leme se envolve em mil e uma atividades para manter vivo o ofício de ator

O dia de Guilherme Leme parece render bem mais que as 24 horas "regulamentares". Envolvido desde o início do ano com a preparação e as gravações na pele de André, o biólogo aventureiro de "Chamas da Vida", o ator ainda arranja tempo para se dedicar a diversos projetos de teatro. São leituras, ensaios e trabalhos de direção que se espremem na agenda de Guilherme, que vê na atividade profissional frenética uma característica fundamental do trabalho de ator. "Adoro fazer várias coisas. E, além disso, aprendi que ator tem de se produzir. Senão fica esperando ser chamado", avalia.

Na ficção, o trabalho também não é menos exigente. Envolvido com questões ambientais sérias, André já foi até vítima de caçadores das matas de Tinguá, reserva onde se desenrola a trama de Christiane Fridman. Seu comportamento de "Indiana Jones" na Baixada Fluminense é motivo de diversão para o ator. "É ótimo. Tinha bastante tempo que eu não fazia aventura em TV", conta ele, cujo último trabalho televisivo havia sido em 2006, na segunda temporada de "Floribella". "E estou muito feliz com tudo. O clima da novela é ótimo. Não sei como é nas outras produções da Record, mas nessa é tudo muito gostoso", garante.

O ambiente agradável é reforçado pela cumplicidade entre Guilherme e Nathália Rodrigues e Verônica Debom, atrizes que vivem respectivamente Suelen e Carla. As duas se estranham constantemente, e vivem disputando André. "A gente troca 'figurinha' direto, inventamos coisas. Gosto de trabalhar com juventude hoje em dia", diverte-se. Ele acaba de completar 48 anos e exercita a vocação de diretor com as colegas - principalmente Verônica, que faz sua estréia em TV. "Ensino uns truques, bobagens de TV. Quem está começando cai de pára-quedas, fica perdido. E ela adora! A gente ficou bem amigo", revela.

Nome: Guilherme Leme Marcos Garcia.
Nascimento: 29 de setembro de 1960, em Lençóis Paulista, São Paulo.
Na TV: "Vejo jornais e novelas, quando são boas".
Ao que não assiste na TV: "Programas de auditório. Acho muito chato!".
Nas horas livres: Ir ao cinema.
No cinema: "Os filmes iranianos atuais estão batendo um bolão".
Música: "Tenho ouvido muito rock".
Livro: "A Peste", Albert Camus.
Prato predileto: Feijoada.
Pior presente: "Não recebi nunca nenhum ruim".
O melhor do guarda-roupa: Camisetas da Hering.
Perfume: Não usa.
Homem bonito: Lázaro Ramos.
Mulher bonita: Luana Piovani.
Cantor: Toni Platão.
Cantora: Mart'nália.
Ator: Tony Ramos.
Atriz: Vera Holtz.
Animal de Estimação: Não tem.
Escritor: Amos Oz.
Arma de sedução: "Olhar fundo no olho".
Programa de índio: "Aquelas festas para promover marcas".
Melhor viagem: Para a Itália, em 1990.
Sinônimo de elegância: Simplicidade.
Melhor notícia: "Saber que vou fazer um trabalho novo".
Inveja: "De gente que não fuma".
Ira: "De injustiça social".
Gula: Pizza.
Cobiça: "Ter um namoro bacana".
Luxúria: "Vou resumir em uma frase: 'às vezes, é bom'".
Preguiça: "As tardes de domingo me dão preguiça".
Vaidade: "Cuidar da saúde".
Mania: "Roer as unhas".
Filosofia de vida: "Renovar sempre - ou pelo menos tentar".

(por Louise Araujo)

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