O ator John Travolta foi vítima de uma chantagem no valor de US$ 25 milhões de um paramédico das Bahamas, por se recusar a ajudar o filho Jett, que morreu no dia 2 de janeiro deste ano. O julgamento começou na segunda-feira (21).

De acordo com o site do tabloide inglês Daily Mail, o ator queria levar o fiho de 16 anos para os Estados Unidos, ao invés do hospital local, após ele sofrer um mal súbito na casa da família nas Bahamas.

Ele teria pedido aos funcionários da ambulância que os levassem até o aeroporto e não ao hospital, que fica a 45 minutos de distância. O ator é piloto e costuma fazer a curta viagem entre as Bahamas e a casa da família na Flórida.

Um paramédico teria pedido a um policial que servisse de testemunha em um documento de "recusa de atendimento médico", e então o utilizou para extorquir Travolta.

Entretanto, no meio do caminho, eles mudaram de ideia e o garoto foi levado ao hospital da ilha.

O paramédico Tarino Lightbourne é acusado de guardar o documento e ameaçar divulgá-lo à imprensa, se Travolta não pagasse o valor equivalente a US$ 25 milhões.

Além do paramédico, o motorista da ambulância e uma advogada e ex-senadora da ilha, Pleasent Bridgewater, também são acusados da chantagem.

Lightbourne e Bridgewater foram gravados pedindo milhões de dólares ao ator em troca do documento. Eles negam as acusações.

John Travolta irá depor nesta quarta-feira na corte das Bahamas. Além do ator, há uma lista de outras 14 pessoas agendadas para testemunhar contra o paramédico.

Ainda criança, Jett Travolta foi diagnosticado com a doença de Kawasaki, que causa inflamações das artérias em crianças. O menino de 16 anos já tinha um histórico de mal súbito, e foi encontrado inconsciente em um banheiro da casa da família nas Bahamas.

(com informações da agência Associated Press)

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