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15/03/2010 - 19h00

"Não tenho síndrome de celebridades", diz Daniella Cicarelli, a nova atendente da FMU

Do UOL, no Rio
  • Eduardo Laviola/Divulgação

    Daniella Cicarelli, na Band, em São Paulo (15/3/10)

Daniella Cicarelli, modelo, apresentadora e estudante de direito, começou a atender a população de baixa renda no Núcleo de Práticas Jurídicas da FMU, na Liberdade, em São Paulo.

Daniella se formará no ano que vem em direito e diz estar adorando o contato com os "clientes". Muitos deles, segundo Daniella, pensam que se trata de uma pegadinha e logo perguntam onde estão as câmeras. Também não faltam olhares de estranheza. “É engraçado, cheguei a pensar que poderia existir certa inibição das pessoas comigo por eu ser conhecida, mas, pelo contrário, houve identificação, as pessoas contam todos os problemas”, diz a modelo.

“Meu primeiro cliente foi um homem, na faixa dos 40 anos, que está se separando. Ele chegou bem tristinho. Procurei ser racional", conta a apresentadora, que revelou que seu maior desafio da nova profissão é não se deixar levar pela emoção ao ouvir relatos tristes.

Além de casos de separação, chegam também brigas de vizinhos e pequenas dívidas. “Não tenho síndrome de celebridades. A vida normal me encanta. Gosto de ter os pés no chão”, afirma Daniella que está solteira.

A vontade de atuar na advocacia não é recente. A apresentadora conta que desde criança sonha em ser advogada, mas não passou em direito no período do vestibular, cursando sua segunda opção, administração, em Belo Horizonte. “Vou às aulas e ao estágio com o maior prazer. Sempre amei filmes sobre júri, jurados. Para mim, o direito penal é o mais interessante, mas quero experimentar todas as áreas”, conta Cicarelli.

No Núcleo de Práticas Jurídicas, que começou na semana passada, não há horário fixo e nem remuneração. Daniella pode ficar das 13h às 20h ou das 13h às 14h.  Ela é contratada da Band e desde o término do programa “Zero Bala” está sem função definida na emissora. “Gostaria de apresentar um show de talentos. Adoro um microfone, o contato com as pessoas, as reações da plateia, mas não depende de mim.”

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