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13/07/2010 - 11h27

Famosos exaltam os anos 70 na pré-estreia de "Dzi Croquettes"

Do UOL, no Rio

AgNews

Da esquerda para a direita, Lucinha Lins e Sonia Braga na pré-estreia do filme

Da esquerda para a direita, Lucinha Lins e Sonia Braga na pré-estreia do filme "Dzi Croquettes", no Rio (12/7/10)

A pré-estreia do filme “Dzi Croquettes”, um documentário sobre o grupo artístico carioca que fez sucesso na década de 70, reuniu famosos nesta segunda-feira (12/7) em um cinema no bairro de Botafogo, no Rio de Janeiro. Celebridades como Sonia Braga, Betty Faria e Lucinha Lins prestigiaram o lançamento e comentaram como a rebeldia dos anos 70 marcou suas vidas.

“Dos anos 70 eu guardo todas as transgressões. Sou uma pessoa rebelde”, afirmou Betty Faria. E comentou que sente falta de Lennie Dale, integrante do Dzi Croquettes, que morreu em 1994.

“A falta do Lennie é um escândalo na minha vida. Às vezes eu o escuto aqui falando comigo”, disse ela apontando para a orelha.

Sônia Braga foi uma das mais assediadas na noite. A atriz brasileira contou sobre sua amizade com um dos integrantes do grupo, Paulette (Paulo Cesar Bacelar, que morreu em 1993), com quem chegou a dormir em uma chão de terra, sobre uma esteira em um futuro terreiro na Bahia. “Nós fomos muito amigos, mas nunca fomos amantes”, disse.

“Só tenho saudades do futuro. Porque o passado que a gente viveu foi muito intenso, não dá para sentir saudade”, falou Sonia Braga, que afirma não ter sido rebelde quando jovem.

Casada há 29 anos com o cenógrafo Claudio Tovar, que fez parte do Dzi Croquettes, Lucinha Lins relembrou como conheceu o marido, durante um show da trupe no Rio de Janeiro.

“Eu fui ver um show no Teatro Rival e pirei num deles. Comprei o programa para saber quem ele era, subi no palco e falei: 'preciso conversar com você'”, contou a atriz, dizendo também que Tovar estava vestido e falando como mulher, e cheio de glitter quando o viu pela primeira vez.

“Os Dzi Croquettes foram os precursores. Eles eram muito criativos e talentosos”, disse o ator Marcos Frota, que apesar de viver em São Paulo na época, se disse influenciado pelo grupo.

O filme de Tatiana Issa e Raphael Alvarez conta a história do grupo que lutou contra a censura nos anos 70 e estreia dia 6 em sete capitais brasileiras.
 

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