Dado Dolabella diz que ex-mulher quer prejudicá-lo após depor sobre suposta agressão

DANIEL MILAZZO
Colaboração para o UOL

AgNews

Dolabella chega para desfile em Goiás (9/10/2010)

Dado Dolabella prestou depoimento na manhã desta quinta-feira (18) na 14ª DP (Leblon) sobre nova queixa de agressão feita por sua ex-mulher, Viviane Sarahyba. Ao deixar o local, o ator não quis dar detalhes sobre a briga, mas declarou que se sente prejudicado: "Se a Viviane trabalhasse, se ela fizesse alguma coisa da vida, de repente não tentaria me prejudicar na separação". O ator e a publicitária estão oficialmente divorciados desde novembro.

Em 7 de novembro, a publicitária registrou queixa contra o ex-marido, afirmando que teria sido agredida após levar o filho do casal, João Valentim, para visitar o pai. Desde agosto, o casal não vive mais junto. Por determinação da Justiça, o ator deixou a casa onde morava com Viviane Sarahyba, no Rio, após ela denunciar que vinha sofrendo agressões físicas. Nos últimos quatro meses, Dado viu o filho três vezes, apesar de não haver nenhuma restrição legal que o impeça de ver o bebê de 11 meses. "Imagina um pai que não pode ver seu filho, ele fica desesperado", justificou o advogado do ator, Michel Assef Filho.

No depoimento, o ator alegou que não fez nada que pudesse causar qualquer tipo de lesão ou colocar a integridade física de Viviane em risco. "Dado segurou o braço de Viviane de forma casual, sem o uso de força", afirmou o advogado.

A polícia ainda ouvirá testemunhas que estavam na casa de Dado quando ocorreu a suposta agressão.

Dado e Viviane se conheceram em março de 2009 e se casaram em setembro do mesmo ano, logo após o ator participar do reality show "A Fazenda", em que ganhou R$ 1 milhão. A publicitária, que é prima da modelo Daniela Sarahyba, estava grávida de seis meses quando se casou com o ator.

Dolabella já foi condenado por lesão corporal contra a ex-noiva Luana Piovani e uma camareira, pelo 1º Juizado de Violência Doméstica Familiar contra a Mulher do Rio. Sua pena foi estipulada em dois anos e nove meses em regime aberto, e o caso foi enquadrado na Lei Maria da Penha.