"Tenho certeza de que vamos reverter essa decisão no tribunal", diz advogado de Wolf Maya

Do UOl, no Rio

  • Divulgação/TV Globo

    Wolf Maya em "Lara com Z" (maio/2011)

    Wolf Maya em "Lara com Z" (maio/2011)

Na tarde desta quinta-feira (9), o advogado do diretor de TV Wolf Maya, João Carlos de Lima Júnior, informou, em entrevista por telefone ao portal UOL, que já entrou com um recurso para revogar a decisão judicial em que seu cliente foi condenado pela 2ª Criminal de Campinas (interior de São Paulo) a dois anos e dois meses de reclusão em regime aberto pelo crime de injúria com conotação racial contra um técnico de iluminação.

Segundo João Carlos, em agosto de 2000, Wolf Maya estreou uma peça e não gostou do resultado da estreia. No dia seguinte, ele teria feito uma reunião com toda a equipe técnica do espetáculo e feito críticas profissionais aos envolvidos com a produção da peça. "Tenho certeza de que vamos reverter essa decisão no tribunal", garantiu. O técnico de iluminação Denivaldo Pereira da Silva alega ter sido chamado pelo diretor de “preto fedorento que saiu do esgoto com mal de Parkinson”, segundo o processo.

João Carlos afirma que duas pessoas que estavam na referida reunião foram até a delegacia e depuseram a favor de Wolf. "Não entendo por que o juiz ignorou as testemunhas do meu cliente. Ele tem 30 anos de carreira na TV e nunca sofreu um inquérito, um processo sequer. Wolf não disse as palavras que o Denivaldo diz que ele disse", afirmou o advogado.

Além disso, João Carlos, apesar de respeitar a decisão, diz que o fato de o juiz considerar que Wolf é um conhecido ator de TV e que exerce grande influência em seus fãs, é questionável. "Ele foi julgado por ser quem ele é. Isso jamais deveria ser levado em conta", observou.

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