"Tive um primo que era gay e foi assassinado por homofobia", diz Rodrigo Andrade a revista

Do UOL, no Rio

  • Divulgação/Junior

    Rodrigo Andrade posa para ensaio na revista "Junior" (agosto/2011)

    Rodrigo Andrade posa para ensaio na revista "Junior" (agosto/2011)

Em entrevista à revista gay “Junior” de agosto, Rodrigo Andrade, o Eduardo de “Insensato Coração”, fala sobre a experiência de interpretar um homossexual assumido e comenta os casos de agressão a gays. “Tive um primo que era gay e foi assassinado por homofobia, por preconceito”, conta.

Rodrigo diz que, apesar de ter amigos gays, antes de fazer a novela não tinha muito contato com o universo homossexual. “Hoje quando acesso a internet, abro e-mails, quando vejo notícias que se relacionam a gays, abro para ler. Antigamente não era algo que me interessava. Não por preconceito, mas era um mundo que eu não conhecia”, afirma.

O ator conta que, antes da novela, enxergava a homossexualidade de outra forma. "Pensava que quem era gay escolhia ser. Não sabia que a pessoa já nasce gay. Não tinha noção desse tipo de coisa. Hoje eu tenho. Não vou te dar certeza porque não existe nenhuma prova concreta, mas na minha cabeça hoje as pessoas já nascem gays. Umas se descobrem mais cedo, outras mais tarde, e algumas nem se descobrem”, argumenta.

Para Rodrigo, quem esconde que é homossexual só por status ou para manter as aparências deve sofrer muito. "Quem vive com mulher para se autoafirmar, mas na verdade gosta de homem, para tentar se aceitar assim, uma hora ou outra a vida pesa. Recebo e-mails com cada história que não dá nem para imaginar. Só com as mensagens que recebo já dá para construir uma novela”, diz.

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