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24/08/2007 - 22h27

Morte de Diana: persiste a teoria de complô

Reuters

Destroços da Mercedes em que Diana e Dodi Al-Fayed morreram, em Paris, França (31/8/1997)

Destroços da Mercedes em que Diana e Dodi Al-Fayed morreram, em Paris, França (31/8/1997)

LONDRES, 24 Ago 2007 (AFP) - Assassinato operado por serviços secretos ou comandado por lobistas industriais: as teorias de um complô para provocar a morte da princesa Diana e de Dodi Al-Fayed, em 1997, prosseguem, apesar das conclusões das investigações francesas e britânicas.

Enormemente defendida pelo pai de Dodi, o milionário egípcio Mohamed Al-Fayed, a tese do assassinato do casal se desenvolve na internet mas os autores e os motivos diferem de uma teoria para outra.

Para Al-Fayed, o complô teria começado na alta monarquia britânica, com os serviços secretos britânicos em ação. Depois, teria sido encoberto pelas autoridades francesas. Ele afirma que Diana estava grávida e iria se casar com Dodi, mas que era inconcebível que o sogro de William, futuro rei da Inglaterra, fosse muçulmano.

O motorista do carro Henri Paul, e o segurança, Trevor Rees-Jones, único sobrevivente do acidente, teriam sido de forma alternada designados como executantes. Seu mandante seria responsável pelos serviços secretos britânicos, americanos e até israelenses.

Ao lado dessas considerações "políticas", internautas dizem que Diana foi morta por industriais afetados pelos compromissos da princesa contra as minas anti-pessoais. Outros afirmam que foi Dodi que estava sendo perseguido por questões comerciais.

Outras teorias improváveis também circulam: o casal teria ainda simulado sua morte e vivia ao abrigo de olhares. Para ver seus filhos, Diana teria modificado sua aparência com cirurgia plástica ou teria uma ligação em vídeo via satélite. Alguns afirmam que o plano deu errado e causou realmente sua morte.

Para tentar pôr um ponto final a essas alegações, a justiça britânica lançou em janeiro de 2004 uma enquete policial conduzida por Lorde John Stevens, concluída em dezembro de 2006.

Segundo as principais conclusões, Diana não estava grávida, não estava noiva e nem tinha a intenção de ficar. Sua morte foi causada por um "trágico acidente" numa via em que o motorista corria e estava sob efeito de álcool.

A enquete francesa, encerrada em 2000, já havia concluído que o acidente ocorreu devido à embriaguês do motorista e a uma velocidade excessiva. Os procedimentos anexos, lançados por Al-Fayed e pela família de Henri Paul, ainda estão sendo analisados.

Com a publicação do relatório Stevens, a enquete judiciária foi retomada em janeiro de 2007. Procedimento específico da Inglaterra e do País de Gales pretende determinar as causas do falecimento em caso de morte violenta ou inexplicada.

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