Advogado quer liberdade para Polanski


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    O diretor Roman Polanski e a mulher Emmanuelle Seigne na pré-estreia do filme "Bruno", em Paris (16/06/2009)

    O diretor Roman Polanski e a mulher Emmanuelle Seigne na pré-estreia do filme "Bruno", em Paris (16/06/2009)

A Suíça, que tem que se pronunciar sobre o pedido de extradição do cineasta Roman Polanski aos Estados Unidos, deve "devolver de uma vez por todas a liberdade" ao diretor, afirmou neste sábado o advogado Hervé Témime, depois que um tribunal de apelações da Califórnia se negou a julgar o artista à revelia.

"Hoje corresponde às autoridades suíças, fora da confusão e das pressões intolerávels da opinião mal informada, dizer a verdade e devolver de uma vez por todas a liberdade a Roman Polanski", afirma o advogado em um comunicado.

O cineasta franco-polonês, acusado pela justiça americana de ter mantido relações sexuais ilegais com uma menor em 1977, está em prisão domiciliar em seu chalé de Gstaad (Suíça) à espera da decisão judicial suíça sobre se o extradita ou não para os Estados Unidos.

As autoridades suíças afirmaram em fevereiro que não se pronunciariam sobre a extradição de Polanski antes da justiça americana emitir um parecer definitivo sobre um julgamento à revelia. Na quinta-feira, uma corte de apelações da Califórnia negou a possibilidade do processo sem a presença do cineasta.

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