Advogados de Polanski nos EUA pedem investigação "justa e imparcial"

AFP

LOS ANGELES - A equipe de advogados do cineasta Romain Polanski nos Estados Unidos defendeu uma investigação que encerre o caso de abuso sexual de uma menor em 1977, mas que seja "justa e imparcial", sem os vícios do sistema judicial do passado, afirmaram em um comunicado.

"A investigação pode e deve ser realizada agora por um terceiro de forma justa e imparcial, inclusive com uma comissão nomeada pelo gabinete do governador ou do promotor-geral, e os resultados devem ser tornados públicos", destacaram em comunicado os advogados de Polanski nos Estados Unidos: Douglas Dalton, Bart Dalton e Chad Hummel.

A equipe legal revelou que defende a realização de "uma investigação exaustiva dos fatos e circunstâncias desde caso, inclusive as razões pelas quais a solicitação específica de informação formulada pelos suíços não foi honrada", acrescentou o comunidade.

Após quase um ano na prisão e detenção domiciliar na Suíça, as autoridades suíças se negaram, na segunda-feira, a extraditar o cineasta para os Estados Unidos e o deixaram em liberdade, embora a ordem de prisão internacional com fins de extradição da Interpol siga vigente até que os Estados Unidos "decidam retirá-la".

Samantha Geimer, a mulher que tinha 13 anos em 1977 quando se viu envolvida no escândalo de abuso sexual juntamente com Polanski, voltou a pedir na terça-feira que a Justiça americana deixe o caso.

"Já chega. Este assunto devia ter sido resolvido há 33 anos", disse Geimer em entrevista ao jornal Los Angeles Times, depois que a Suíça decidiu suspender as restrições a que Polanski era submetido desde dezembro de 2009.

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