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06/04/2010 - 16h51

Corey Haim obteve receitas ilegais para mais de 550 pilulas antes de sua morte

Photo by Thos Robinson/Getty Images for AFM

O ator Corey Haim no American Film Market em Santa Monica, na Califórnia (6/11/2009)

O ator Corey Haim no American Film Market em Santa Monica, na Califórnia (6/11/2009)

Los Angeles (AP) – O ator Corey Haim foi a diferentes médicos para obter 553 receitas de pílulas nos dois meses antes de sua morte, disse na terça-feira o procurador geral da Califórnia Jerry Brown.

Haim obteve as medicações, que incluem Valium, Vicodin, Xanax e Soma, através de sete diferentes médicos e sete farmácias, disse Brown, e utilizou um nome falso em ao menos uma ocasião.

Brown disse que aparentemente os médicos não sabiam que Haim estava obtendo diferentes receitas de outras fontes. Ele disse que além das receitas, Haim havia obtido milhares de pílulas em seu nome.

Ele chamou Haim – estrela de filmes dos anos 80 como “Os Garotos Perdidos” e “Sem Licença para Dirigir” – de retrato de como é o abuso de medicamento. Brown disse que não são apenas celebridades que obtém quantidades maciças de medicamentos controlados através de diferentes médicos.

Haim, de 38 anos, morreu dia 10 de março após ter um colapso no apartamento de sua mãe. Haim lutou contra o vício em drogas durante quase toda a sua vida. Ele apresentava sintomas de gripe antes de morrer, e a causa oficial de sua morte não foi divulgada.

Os policiais disseram que encontraram quatro receitas no nome de Haim no apartamento onde ele teve o colapso, e eram todos prescritos por um médico que cuidava do ator.

Mark Heaslip, o agente do ator, não retornou às ligações.

Brown disse que os médicos que prescreveram medicamentos à Haim se sentiram enganados. Ele disse que Haim conseguiu os medicamentos controlados reclamando de diferentes sintomas, como dores nos ombros, além de ir pronto-socorros e lugares de atendimento de emergências para obter as drogas.

Ele disse que os investigadores descobriram sobre os medicamentos obtidos por Haim, através de um banco de dados que monitora receitas médicas. Os dados estão disponíveis para médicos e farmácias, mas seu uso é voluntário, disse Brown.
 

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