NOVA YORK (AP) - Em seu novo livro, "Starting Over", LaToya Jackson escreve que a primeira pergunta que veio a sua mente quando soube da morte de seu irmão foi: "Quem matou Michael?"

O livro deve ir à venda na próxima semana, dois anos após a morte da estrela pop, causada por uma overdose de sedativos. O médico de Michael, Conrad Murray, declarou-se inocente da acusação de homicídio involuntário. O julgamento está marcado para setembro.

LaToya Jackson diz que seu irmão previu muitas vezes que seria morto por causa de sua propriedade e de seu catálogo de direitos autorais musicais.

Ela também diz que ficou sabendo muito sobre o bem-estar de Michael nos dias que antecederam a morte do astro. A filha dele, Paris, contou à tia: "Papai está sempre resfriado" e que "ele sempre chorava".

LaToya Jackson escreve que confrontou Murray no hospital pouco depois que seu irmão foi declarado morto, para descobrir o que acontecera, e que o médico deu apenas respostas evasivas e desculpas.

Ela também escreve que examinou o quarto de Jackson e o encontrou "destruído", com móveis revirados e objetos espalhados. Haviam bilhetes que ela acredita terem sido escritas por Michael, indicando que ele precisava da ajuda de seu pai, Joseph, para "tirar aquelas pessoas" de sua vida e que ele concordara com "apenas dez shows".

Quando Michael morreu, em 25 de junho de 2009, estava há algumas semanas de iniciar uma série de 50 shows na Arena O2, em Londres. Originalmente, apenas dez shows foram anunciados, mas os ingressos se esgotaram em menos de uma hora e outras 40 apresentações foram marcadas.

LaToya Jackson escreve que teve notícias de outras pessoas na vida de Michael que também têm suspeitas sobre os últimos dias do cantor, incluindo amigos e fãs.

Ela não será a última de sua família a compartilhar sua história. O livro de seu irmão Jermaine Jackson sai em setembro.