Paris, 26 jun (EFE).- O tunisiano Tarak Ben Ammar, amigo e ex-empresário de Michael Jackson, chamou hoje de "criminosos" os médicos que atenderam o artista durante sua carreira e que lhe "destruíram o rosto".
"Está claro que os criminosos neste caso são os médicos que o atenderam ao longo de sua carreira, que destruíram seu rosto, que lhe deram remédios para diminuir as dores", declarou o amigo de Michael à rádio francesa "Europe 1".
O ex-empresário do artista acrescentou que o cantor morreu "de uma parada cardíaca porque tomava muitos remédios".
Ben Ammar falou que Michael era "hipocondríaco" e reconheceu que ele "tomava remédios para dormir", mas assegurou que nunca viu o cantor consumir drogas.
"Nunca se sabia verdadeiramente se estava doente, porque estava cercado de médicos charlatões que viviam dessa doença, que lhe receitavam milhares e milhares de dólares em remédios, em vitaminas", acrescentou.
Para Ben Ammar, o estilo de vida de Michael, que envolvia uma má alimentação e poucas atividades físicas, "teria tido as mesmas consequências" para qualquer outra pessoa.
O artista morreu ontem após sofrer uma parada cardiorrespiratória em sua casa na cidade americana de Los Angeles aos 50 anos de idade.