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05/04/2010 - 01h59

Conrad Murray volta aos tribunais pela morte de Michael Jackson

  • Getty Images

    O médico que cuidou de Michael Jackson em seus últimos dias, Conrad Murray, chega ao tribunal em Los Angeles cercado de policiais e de paparazzi. O médico foi indiciado por homicidio culposo (8/2/10)

Los Angeles, 5 abr (EFE).- O ex-médico pessoal de Michael Jackson, Conrad Murray, vai à Corte Suprema do condado de Los Angeles para participar de uma audiência sobre o caso da morte do "rei do pop" no qual é acusado de homicídio involuntário.

O médico ficou em liberdade pagando uma fiança depois que as autoridades apresentaram oficialmente acusações contra ele ao considerar que existem evidências de que tem responsabilidade na morte repentina do cantor no dia 25 de junho.

A autópsia determinou que Jackson perdeu a vida por causa de uma intoxicação aguda de remédios, especialmente de um potente anestésico de nome propofol, que Murray admitiu ter fornecido ao artista para, segundo suas palavras, ajudar-lhe a conciliar o sono.

O magistrado Keith L. Schwartz fixou uma fiança de US$ 75 mil, retirou o passaporte de Murray e o proibiu de receitar sedativos a seus pacientes.

Murray pagou a quantia e voltou ao trabalho, embora a promotoria tenha apresentado posteriormente uma solicitação para revogar a licença do médico na Califórnia, como exigiram as autoridades sanitárias do estado.

A defesa solicitou ao juiz Schwartz que despreze esse pedido devido à má situação financeira de seu cliente que, segundo o advogado Ed Chernoff, "está na corda bamba" econômica e precisa de renda para enfrentar o julgamento.

Murray estima que se perder sua licença californiana, as autoridades de Texas e Nevada poderiam adotar a mesma medida por isso que ficaria sem poder trabalhar nos estados onde trabalha.

O profissionalismo de Murray continuou sendo questionado após ser acusado da morte de Michael Jackson.

Em março, Alberto Álvarez, antigo guarda-costas e chefe de logística de Michael, assegurou que o doutor atrasou deliberadamente a chamada aos serviços de emergência no dia da morte do "rei do pop" para recolher evidências dos remédios existentes no quarto do cantor.

Declarações consideradas ridículas pela defesa de Murray e que poderiam ter sido o detonante da demissão de Álvarez, que perdeu seu emprego com a família Jackson poucos dias depois de se conhecer seu testemunho.

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