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28/07/2010 - 16h37

Yoko Ono se opõe pela 6ª vez à libertação do assassino de John Lennon

David Livingston/Getty Images for NAMM

Yoko Ono no 2010 NAMM Show em Anaheim, na Califórnia (14/1/2010)

Yoko Ono no 2010 NAMM Show em Anaheim, na Califórnia (14/1/2010)

Nova York, 28 jul (EFE).- Yoko Ono expressou sua oposição pela sexta vez consecutiva à libertação de Mark David Chapman, o assassino de John Lennon, confirmou o advogado da viúva do músico britânico ao jornal "Daily News".

O jornal publicou hoje em seu site declarações do advogado Peter Shukat que assegura que Yoko "não mudou de opinião" e remeteu um comunicado às autoridades se opondo à libertação de Chapman.

O assassino de Lennon deve comparecer durante a segunda semana de agosto perante a Junta de Liberdade Condicional do estado de Nova York.

Será a sexta reunião de Chapman com o organismo, que a cada dois anos analisa a possibilidade de decretar sua liberdade condicional. Ele pôde solicitar o benefício pela primeira vez em 2000, após cumprir 20 anos de prisão.

Chapman foi condenado a uma pena de entre 20 anos e prisão perpétua por assassinato em segundo grau por ter matado John Lennon em dezembro de 1980 em frente à residência do cantor no edifício Dakota, em Nova York.

Segundo Shukat, e como em algumas ocasiões anteriores, Yoko enviou um comunicado a esse comitê no qual argumenta temer por sua própria segurança e a de sua família caso o assassino de Lennon seja colocado em liberdade.

Na reunião anterior, em agosto de 2008, a junta negou o pedido de Chapman, atualmente com 55 anos, alegando "preocupações pela segurança e bem-estar público".

A Junta de Liberdade Condicional lembrou então que Chapman "disparou cinco tiros contra John Lennon, dos quais quatro o alcançaram e causaram a sua morte".

Na carta que Yoko mandou a Junta naquela ocasião, ela afirmou que a libertação de Chapman poderia "trazer de novo o pesadelo, o caos e a confusão". Faria com que "eu mesma e os dois filhos de John não voltássemos a nos sentir a salvo jamais".

Além disso, argumentou que Chapman, que trabalha em uma das bibliotecas da prisão e tem direito a encontros conjugais com sua esposa, também não estaria a salvo nas ruas.

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