UOL Entretenimento Celebridades

12/05/2009 - 17h58

Biografia de Patrick Swayze conta batalha contra o câncer

Por Christine Kearney
NOVA YORK (Reuters) - Uma biografia de Patrick Swayze que acaba de ser publicada descreve como o ator trabalhou 12 horas por dia, sem tomar medicamentos contra a dor, para filmar um seriado de TV depois de receber o diagnóstico de câncer no pâncreas.

  • Brainpix

    O ator Patrick Swayze, em foto de julho de 2008, mostra boa recuperação do câncer no pâncreas. O ator tem uma biografia não-autorizada que retrata seu sofrimento durante as gravações da série "The Beast"

O livro "Patrick Swayze: One Last Dance" diz que o ator estava determinado a trabalhar tão duro como nunca no seriado policial "The Beast", apesar de, no início de 2008, ter recebido o diagnóstico de um câncer, cujos índices de sobrevivência não passam de 5 por cento.

"Sua ética de trabalho era tão forte que, apesar de estar vivendo com dores terríveis durante as filmagens de 'The Beast', ele só tirou um dia de folga e se recusou a tomar remédios contra a dor", disse Wendy Leigh, autora do livro.

"Ele não queria que nada entorpecesse sua performance como ator ou sua mente."

No livro, um dos produtores do seriado recorda como Swayze, que chegou à fama no papel de um instrutor de dança no sucesso de 1987 "Dirty Dancing - Ritmo Quente," disse aos produtores que tinha "uma notícia horrível" a dar, mas que continuaria com o programa.

"Ele falou: 'Estou em ótima forma. Sou caubói. Sou dançarino. Vou vencer isto'", teria declarado o produtor Jamie Erlicht.

Em janeiro, Swayze, 56 anos, disse à entrevistadora de TV Barbara Walters que estava "vivendo um inferno". Os fãs ficaram chocados quando ela perguntou quanto tempo ele ainda tinha de vida.

"Ele pediu a Barbara Walters que lhe fizesse essa pergunta dolorosa", disse Leigh. "Isso porque Patrick quer que tudo fique às claras. Ele sempre foi uma pessoa aberta."

A biografia também trata da infância de Swayze no Texas, suas ambições anteriores como dançarino e jogador de futebol americano profissional, e seu papel crucial em "Ghost", de 1990.

O livro, que não é uma biografia autorizada e não inclui entrevistas com Swayze, afirma que ele detesta a fala "ninguém pode colocar Baby no canto", daquele filme, que foi eleita em várias pesquisas uma das piores falas na história do cinema.

Patrick Swayze e sua mulher, Lisa Niemi, estão trabalhando na redação de seu próprio livro de memórias.

Compartilhe:

    Hospedagem: UOL Host