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23/09/2009 - 18h06

John Travolta diz ter tentado desesperadamente salvar seu filho

Por Neil Hartnell
NASSAU (Reuters) - John Travolta tentou desesperadamente salvar seu filho fazendo uma respiração boca-a-boca, disse o ator a uma corte das Bahamas nesta quarta-feira no julgamento de duas pessoas acusadas de tentar extorqui-lo em 25 milhões de dólares.

A ex-senadora Pleasant Bridgewater, 49, e o ex-paramédico Tarino Lightbourne, 47, foram acusados de conspirar e tentar extorquir dinheiro de Travolta por meio de ameaças. Bridgewater ainda é acusado de cumplicidade na extorsão.
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    John Travolta sai de tribunal nas Bahamas com a mulher Kelly Preston, após testemunhar sobre o que aconteceu no dia da morte do filho Jett. O ator foi chantageado por paramédico (23/9/2009)

Travolta, na presença de sua esposa e atriz Kelly Preston, disse à corte como o casal correu escada abaixo em sua casa de férias de Grand Bahama em uma tentativa desesperada de salvar o filho Jett, 16, após ser alertado sobre o apuro de seu filho quando uma babá bateu na porta de seu quarto.

Jett Travolta morreu em janeiro e seu atestado de óbito indica uma crise convulsiva.

O chefe da promotoria local, Bernard Turner, disse à corte na terça-feira que após a morte de seu filho, John Travolta foi ameaçado com a divulgação de declarações potencialmente danosas se não houvesse um pagamento em dinheiro.

Travolta declarou à Suprema Corte das Bahamas que seu filho era autista e sofria de crises convulsivas, que o acometiam a cada cinco ou dez dias e duravam entre 45 segundos e alguns minutos.

O ator disse que próximo das 10h15 da manhã de 2 de janeiro foi acordado por Eli Wheaton, uma das babás de Jett.

"Eu o vi no chão do banheiro. Jeff Kathrein, sua outra babá, e uma empregada do local estavam fazendo respiração artificial". O ator disse que tomou o lugar da empregada e prosseguiu com o procedimento de ressuscitação.

"Ela pressionava seu peito e eu fazia a respiração", disse ele.

O testemunho de Travolta foi interrompido pelos advogados de Lightbourne e Bridgewater, que alegaram objeções legais. Na terça-feira, a corte ouviu do inspetor Andrew Wells, da polícia local, que Travolta queria que seu filho fosse levado ao Aeroporto Internacional Freeport e conduzido aos EUA, ao invés de ser levado ao hospital mais próximo.

Ele acrescentou que Lightbourne o pediu para testemunhar uma declaração confirmando que Travolta dispensou tratamento médico para seu filho, liberando os funcionários do hospital de qualquer responsabilidade.

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