Nasser Nuri/Reuters O presidente francês Nicolas Sarkozy e a cantora Carla Bruni durante visita às pirâmides de Giza no Cairo, quando ainda namoravam (30/12/2007) |
PARIS (Reuters) - A primeira-dama francesa, Carla Bruni-Sarkozy, não está entusiasmada com a possibilidade de ver seu marido, o presidente Nicolas Sarkozy, concorrer a um segundo mandato, temendo que o cargo possa prejudicar a saúde dele, disse a ex-modelo à revista Figaro.
"Como esposa, não desejo isso. Talvez eu tenha medo que sua saúde seja afetada. Talvez quero viver o tempo que temos juntos com certa paz", disse ela.
"Mas, qualquer que seja a situação e qualquer que seja a decisão do meu marido, aceitarei em silêncio", acrescentou ela, segundo uma cópia da entrevista divulgada antes da publicação da revista, no sábado.
Sarkozy chegou ao poder em 2007 e deve concorrer ao segundo mandato em 2012, apesar de ainda não ter confirmado sua candidatura.
No entanto, as pesquisas de opinião demonstram índices de desaprovação próximas de recorde e seu partido UMP sofreu uma humilhante derrota nas eleições regionais do fim de semana, levantando dúvidas pela primeira vez se ele teria chances de se reeleger.
Bruni e Sarkozy se casaram em 2008 depois de um curto romance, mas houve ampla especulação na mídia no início do mês de que o casamento estaria sofrendo dificuldades depois que um blog francês divulgou rumores de que ambos estariam tendo casos extra-conjugais.
"Eu desprezo os ditos jornalistas que usam blogs como se fossem uma fonte confiável", disse Bruni à Figaro.
Cantora e compositora bem-sucedida com uma série de álbuns em seu nome, Bruni disse que ela estava trabalhando em um novo disco e que sentia falta de se apresentar em público.
Ela também confirmou que apareceria em um filme de Woody Allen, a ser filmado em Paris neste ano, mas ainda não sabia que papel estaria interpretando.
(Reportagem de Thierry Leveque)