Amy Winehouse foi alertada sobre perigos de alternar vício com períodos de privação

  • Matt Dunham - 16.fev.2007/AP

    Cantora Amy Winehouse, em imagem de 2007, posa para foto em estúdio em Londres

    Cantora Amy Winehouse, em imagem de 2007, posa para foto em estúdio em Londres

LONDRES, 12 Set 2011 (AFP) - A cantora Amy Winehouse havia sido alertada pelo médico sobre o risco de alternar períodos de muito consumo de drogas com os de abstinência, mas achava que "viveria para sempre", como muitos jovens, declarou seu pai nesta segunda-feira, numa entrevista à televisão americana.

Amy encontrou a morte em sua casa, no dia 23 de julho passado, depois de tentar, inúmeras vezes, parar com o álcool e as drogas.

Segundo a entrevista do pai, Mitch Winehouse, concedida a Piers Morgan, da CNN, e que deve ser divulgada nesta terça-feira, ela "conseguia beber durante duas ou três semanas, depois parar pelo mesmo período, o que não é nada bom".

O médico preveniu-a seis meses antes desse comportamento também chamado de 'binge drinking', revezado com períodos de desintoxicação, porque estaria suscetível a ataques que poderiam levá-la à morte", contou Mitch Winehouse.

Mas, "ela era como qualquer jovem de 27 anos que acha que fumar não vai matar ninguém, e preferiu ignorar o conselho, mesmo porque acabava justamente de parar durante duas semanas".

Ao longo da carreira meteórica, a cantora precisou enfrentar problemas de dependência de drogas e do álcool.

Sua canção "Rehab" fala de sua recusa a seguir um tratamento de desintoxicação medicalmente acompanhado. E, no refrão, martela sua negativa.

Segundo a família, Amy Winehouse não tinha se drogado no momento da morte e a autópsia não encontrou restos de substâncias ilegais. A investigação oficial sobre as causas do falecimento devem ser divulgadas no dia 26 de outubro.

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