Filho de Michael Jackson deve depor em processo
Em Los Angeles*
O filho mais velho de Michael Jackson, Prince, deve testemunhar nesta quarta-feira (26), no processo entre a gravadora AEG e a família Jackson, no momento em que os fãs do astro pop recordam os quatro anos de sua morte, completada no dia 25 de junho.
Prince, de 16 anos, pode ser chamado ainda nesta quarta-feira, segundo a imprensa norte-americana. "Está pronto para falar. Tem muita confiança", disse à agência de notícias AFP a porta-voz da família Angel Howansky na noite de terça-feira.
Prince é a testemunha mais importante a falar até o momento no julgamento, que começou no fim de abril.
Os advogados da família Jackson, que acusam a AEG de negligência ao encarregar o médico Conrand Murray de vigiar a saúde do cantor, não desmentiram e nem confirmaram a circunstância.
Katherine, a mãe de Jackson de 83 anos, pede uma indenização de pelo menos um bilhão de dólares a AEG Live.
A filha do cantor, Paris, também estava na lista das testemunhas, mas a sua participação no processo parece comprometida depois de ela ter sido internada recentemente após uma tentativa de suicídio. Ela esteve presente por meio de um depoimento gravado, porém.
Em uma declaração judicial gravada em março passado, a menina de 15 anos fala de Grace Rwaramba de forma negativa, contradizendo as afirmações de uma cozinheira, personagem chave da acusação contra a AEG, que havia descrito a babá como uma mãe para os filhos de Jackson.
O processo
Começou em abril deste ano um novo julgamento baseado no processo movido por familiares de Michael contra a produtora AEG Live, responsável pela organização dos shows que Michael faria em comemoração a seus 50 anos.
O processo, apresentado em setembro de 2010 na Suprema Corte de Los Angeles, coloca contra a parede a AEG, que teria atuado de forma negligente com o cantor por fazer Michael trabalhar sem ter condições físicas, e por contratar, de forma negligente, o médico Conrad Murray, condenado a quatro anos de prisão.
A família Jackson pede cerca de 1 bilhão de dólares em indenização da empresa. Michael Jackson morreu em 2009 de overdose do analgésico propofol, utilizado pelo doutor Conrad Murray para combater uma insônia crônica do astro.
Murray foi declarado culpado de homicídio culposo em 2011 e condenado a quatro anos de prisão.
*Com informações das agências internacionais