A atriz italiana Sophia Loren declarou estar feliz com o veredicto anunciado hoje (23) pela Corte de Cassação que encerra um processo com o fisco italiano.   

A Corte reconheceu o direito da atriz de pagar os impostos reduzidos sobre os seus rendimentos de 1974 e admite que ela não deveria ter sido presa por evasão fiscal em 1982. Um dos advogados de Loren, Giovanni Desideri informou que "finalmente se encerra uma história que durou 40 anos".   

Com a sentença depositada hoje pela Corte de Cassação, a Suprema Corte acolheu o recurso de Sophia Scicolone, nome de batismo da atriz, contra o veredicto da Comissão Tributária de Roma que tinha decidido que ela deveria pagar os impostos sobre 70% das rendas em vez de 60% sobre cerca de um milhão de Liras (antiga moeda italiana) não declarado há 39 anos atrás.   

A atriz foi detida em 1982 quando desembarcou no aeroporto de Fiumicino (Roma), vinda da Suíça onde morava com a família, e cumpriu 17 dias de prisão na detenção feminina de Caserta acusada de evasão fiscal.

Sophia Loren recebeu o Oscar de melhor atriz em 1962 por "Duas Mulheres", de Vittorio De Sica, e em 1991 recebeu um Oscar honorário pela carreira.