Princesa Diana faria 50 anos nesta sexta-feira

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    A princesa Diana e o príncipe Charles posam com o príncipe William, pouco tempo após seu nascimento, em 1982

    A princesa Diana e o príncipe Charles posam com o príncipe William, pouco tempo após seu nascimento, em 1982

Nesta sexta-feira, 1º de julho, a princesa Diana faria 50 anos, se não tivesse morrido em um acidente de carro em 1997, em Paris.

Oficialmente, não há planos para comemorar o aniversário de nascimento dela. Seu filho mais velho, o príncipe William, estará no Canadá com sua esposa, Catherine, em sua primeira grande viagem internacional.

Apesar de não estar mais entre nós, a vida da "Princesa do Povo" ainda desperta curiosidade no mundo todo.

Para o jornalista britânico Andrew Morton, confidente e colaborador na biografia "Diana: Her True Story In Her Own Words", se Diana estivesse viva, estaria morando nos Estados Unidos. "Há muito mais bilionários vivendo na América do que no Reino Unido. Provavelmente, ela estaria com um homem que tivesse tudo; você sabe, um avião particular, um barco e uma casa nos Hamptons. Talvez ela tivesse começado uma segunda família. Ela sempre quis ter uma filha, era uma de suas maiores ambições".

Uma vida nos Estados Unidos também é a alternativa vista pela escritora Monica Ali em seu livro "Untold Story". O romance conta a história de uma princesa baseada em Diana que finge sua morte, muda seu nome e vai viver em uma pequena cidade americana, até que um paparazzi a descobre.

Outra prova do fascínio que Diana ainda provoca nos Estados Unidos foi a simulação em computador da imagem da princesa aos 50 anos. A foto, divulgada no mundo todo e criticada como "assustadora", saiu na revista Newsweek, em um artigo intitulado "Se ela estivesse aqui" (If She Were Here Now).

Apesar de irresistível, para o ex-secretário da princesa, Patrick Jephson, as especulações são "divertidas talvez, mas pouco úteis".

"Se estivesse viva, talvez Diana estivesse resolvendo conflitos, ajudando a erradicar a pobreza e a fome ou, ainda, estivesse criando cachorros em algum lugar obscuro. Graças a Deus, nunca saberemos", diz Jephson ao The Daily Telegraph. "Temos um enorme enigma: por que após 14 anos de sua morte Diana ainda continua sendo uma figura tão popular na imaginação das pessoas?"

Se o poder da princesa pudesse ser medido em dólares, eis alguns valores: US$ 800.000 é o preço de um vestido preto com o qual ela dançou com John Travolta em 1985, vendido em Toronto neste mês; uma carta da princesa à sua babá custou US$ 34.000, em 2008.

O fascínio sobre Diana é um grande negócio para alguns; dentre os artigos comemorativos produzidos especialmente para o aniversário estão: ursos, porta-retratos, estatuetas de porcelana, selos comemorativos e joias, dentre outros.

O site www.high50.com também oferece uma série de especulações sobre o que Diana estaria fazendo se estivesse viva. Dentre as possibilidades estão: estaria usando botox, casada ou solteira, indo à terapia ou, ainda, fazendo caridade.

"Ela era uma mulher muito realista, acho que ela estaria engajada em muitas causas. Provavelmente, ela acharia engraçado ter conseguido chegar tão longe", diz Bruce Oldfield, um dos estilistas que trabalhou para a princesa.

"Ela estaria vivendo em Nova York. Nova York é clássica, conservadora. Ela moraria em um apartamento no Upper East Side e, provavelmente, estaria envolvida com o museu Metropolitan e com caridade. E acho que ela vestiria muito bege, sapatos bonitos e seria muito chic."

Diana morreu num momento conturbado de sua vida. Ela havia saído de um romance com o cirurgião Hasnat Khan, que teria terminado com ela por dizer ser impossível ter um relacionamento "normal" com ela. A princesa estava somente há dois meses com Dodi Al-Fayed.

Para o jornalista Andrew Morton, se estivesse viva, Diana ainda seria um problema para seu ex-marido, o Príncipe Charles, e a família real: "Ela sempre apareceu mais do que o Príncipe Charles, então tudo o que ela fizesse, acabaria refletindo nele", opina.

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