Oliver Stone fica retido no aeroporto por não ter visto para o Brasil


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    Oliver Stone entrevista Hugo Chávez, presidente da Venezuela, no filme "Ao Sul da Fronteira"

    Oliver Stone entrevista Hugo Chávez, presidente da Venezuela, no filme "Ao Sul da Fronteira"

Rio de Janeiro, 1º jun (EFE).- O cineasta americano Oliver Stone teve de cancelar a entrevista coletiva com a qual pretendia promover no Brasil seu documentário "Ao Sul da Fronteira", devido a um atraso em seu voo e por ter ficado retido cerca de duas horas no aeroporto de São Paulo por não ter visto de entrada no país.

Stone ficou retido nesta segunda-feira à noite no aeroporto de São Paulo até que a Polícia Federal concedesse a ele o "desembarque condicional", uma autorização para permanecer até sete dias no país, informou hoje a imprensa local.

Por sua política de reciprocidade com os Estados Unidos, o Brasil exige visto aos cidadãos americanos para entrar no país.

O premiado diretor de cinema previa participar da exibição do filme em São Paulo e conceder uma entrevista coletiva em São Paulo para promover seu documentário sobre o avanço das forças de esquerda na América Latina com presidentes como Luiz Inácio Lula da Silva e o venezuelano Hugo Chávez.

Segundo colaboradores do cineasta, ele deve viajar hoje a Cochabamba (Bolívia) para prosseguir sua viagem de promoção do documentário. É provável que retorne a São Paulo nesta mesma semana para pelo menos conceder a entrevista coletiva.

Além de Lula e Chávez, "Ao Sul da Fronteira" também aborda a chegada ao poder dos presidentes Cristina Kirchner (Argentina), Raúl Castro (Cuba), Evo Morales (Bolívia), Fernando Lugo (Paraguai) e Rafael Correa (Equador).

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